Segundo adianta o Correio da Manhã, os negócios associados ao passe de Rafa estão na mira das autoridades. O SC Braga vendeu e recomprou 80 por cento do passe de Rafa por valores questionáveis.
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Apesar de ter representado apenas três clubes na sua carreira, o passe do jogador de 28 anos passou de mão por oito vezes, movimentando 36,262 milhões de euros.
No processo ‘Cartão Vermelho’, a Autoridade Tributária (AT) fala em “operações com contornos duvidosos que envolvem a SC Braga SAD, a Gestifute, a Browsefish e em última instância a Benfica SAD“.
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Os fluxos financeiros em causa: a 1 de julho de 2013 o SC Braga comprou 90 por cento do passe de Rafa ao Feirense, pagando 495 mil euros; de imediato cederam 10 por cento à Onsoccer, que representava o jogador, e no dia 24 desse mês a Gestifute (de Jorge Mendes) pagou €217.500 para ficar com 40 por cento; no fim de junho de 2014 o SC Braga vendeu 40 por cento à Browsefish por 7,15 milhões de euros; duas épocas depois, em julho de 2016, o Benfica interessou-se por Rafa e o SC Braga readquiriu as percentagens do passe que alienara (pagou €8 milhões à Browsefish pelos seus 40 por cento e €4 milhões à Gestifute). A 31 de agosto de 2016, Rafa é anunciado como reforço do Benfica, que gastou €16,4 milhões por 100 por cento do passe.
