Thomas Tuchel, treinador do Bayern Munique, expressou forte descontentamento com a arbitragem após a derrota de sua equipa por 2-1 contra o Real Madrid na meia-final da Liga dos Campeões.
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As críticas centraram-se em decisões que, segundo ele, prejudicaram significativamente o resultado do jogo.
Numa partida marcada por momentos controversos, Tuchel destacou uma situação particular em que a equipe de arbitragem, liderada pelo polaco Szymon Marciniak, teria apitado precipitadamente, anulando um lance que resultou no golo dos bávaros. “Um desastre. Um desastre absoluto. No segundo gol do Real Madrid deixaram o jogo continuar. A regra é clara e diz que o jogo deve continuar“, afirmou Tuchel em uma entrevista rápida após o jogo.
O técnico alemão continuou a sua explanação durante a conferência de imprensa, apontando falhas específicas na conduta dos árbitros.
“O primeiro erro é a linha. Com o Alphonso Davies, ele também o fez antes. Levantou a bandeira. Tenho uma sensação estranha. É preciso ter coragem, para levantar a bandeira nesta situação. É um grande erro. O árbitro tem a possibilidade de não apitar e toma a decisão de apitar. Vai contra todas as regras“, explicou ele, demonstrando frustração com a inconsistência nas decisões.
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Além disso, Tuchel sugeriu que tal erro de arbitragem talvez não ocorresse se as circunstâncias fossem invertidas, indicando um possível favorecimento ao time espanhol.
“Mas isto não teria acontecido ao contrário“, ressaltou, sugerindo que o tratamento seria diferente se o Real Madrid estivesse na posição do Bayern.
Ainda na sua crítica, Tuchel mencionou o erro de Manuel Neuer no primeiro golo do Real Madrid, reconhecendo o desempenho excepcional do goleiro ao longo da partida.
“Ele cometeu um erro depois de uma partida de classe mundial. Se alguém não merecia isto era ele“, lamentou o treinador, destacando a ironia do destino que castigou um dos seus melhores em campo.
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As declarações de Tuchel refletem um sentimento de injustiça que, segundo ele, impactou não apenas o resultado do jogo, mas também a integridade do futebol.
“Aceitamos o facto, é assim que as coisas são. Mas isto não é suficiente“. concluiu, expressando uma mistura de resignação e indignação com os padrões de arbitragem na competição.
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