Nacional

SAD do FC Porto aborda suspeitas em torno de dirigentes na Operação Pretoriano

Jorge Nuno Pinto da Costa

No mais recente relatório e contas referente ao primeiro semestre de 2023/24, a SAD do FC Porto pronunciou-se sobre as repercussões da Operação Pretoriano, um inquérito que gerou ampla discussão mediática e social, nomeadamente envolvendo adeptos do clube, membros do grupo organizado de adeptos Super Dragões e outros trabalhadores do grupo FC Porto.

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A operação investigou distúrbios ocorridos durante a Assembleia Geral do FC Porto a 13 de novembro de 2023, levantando especulações sobre uma possível implicação de figuras da administração do clube nos incidentes. Em particular, o nome de Adelino Caldeira, administrador da FC Porto SAD, surgiu associado ao processo numa fase inicial, provocando uma onda de especulação sobre o seu envolvimento.

No entanto, o relatório destaca que, apesar das insinuações e do clima de suspeita gerado, “nenhuma das pessoas integrantes dos órgãos sociais do FC Porto e da FC Porto SAD foi visada por qualquer diligência realizada no âmbito do inquérito“. Assim, o documento reforça que não se realizaram buscas, detenções, nem houve constituição de arguido entre os membros da direção e administração da SAD, contrariando as insinuações de envolvimento direto nos distúrbios.

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Crucialmente, o relatório sublinha um despacho do juiz de instrução que, ao aplicar medidas de coação aos arguidos implicados na Operação Pretoriano, “afastou qualquer suspeição” sobre o administrador Adelino Caldeira. Esta menção visa esclarecer e tranquilizar os stakeholders do clube, afirmando a não implicação de elementos da sua administração nos factos investigados.

Este posicionamento da FC Porto SAD representa um esforço para restabelecer a confiança e a serenidade no seio do clube, procurando dissipar as “ondas de choque” e as dúvidas que a Operação Pretoriano possa ter suscitado quanto à integridade dos seus quadros dirigentes.

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