Internacional

Paul Gascoigne: ‘Era um bêbado feliz, agora sou um bêbado triste’

Paul Gascoigne, antigo internacional inglês.

Paul Gascoigne, ex-internacional inglês amplamente celebrado pela sua genialidade futebolística, está a enfrentar uma batalha muito diferente fora dos campos. A sua luta contínua contra a dependência do álcool e os problemas de saúde mental foram recentemente trazidos à luz numa entrevista reveladora à High Performance. Gascoigne, que outrora brilhou em clubes como Newcastle, Tottenham, Lazio e Rangers, e que é lembrado com carinho por 57 atuações pela seleção inglesa, está atualmente sem casa e vive no quarto de hóspedes da sua empresária, Katie Davies, na cidade de Poole, na costa sul da Inglaterra.

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A vida de Gascoigne tem sido marcada por desafios significativos desde que se retirou do futebol profissional. A sua batalha contra o vício tem sido longa e árdua, com o ex-jogador de 56 anos admitindo ter frequentado reabilitação em sete ocasiões, gastando somas consideráveis em tratamentos numa tentativa de combater a dependência. Além disso, a sua luta levou a várias detenções e problemas legais relacionados com o consumo de álcool.

Na entrevista, Gascoigne descreveu como a sua relação com o álcool mudou ao longo dos anos, passando de “um bêbedo feliz” para “um bêbedo triste”, e como agora prefere beber em casa em vez de sair. Ele refletiu sobre os momentos difíceis da sua carreira, incluindo lesões significativas que o afastaram dos campos, e como esses períodos de inatividade contribuíram para os seus problemas atuais.

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Apesar de ter tentado estratégias alternativas para lidar com o vício, como o consumo excessivo de café, Gascoigne admite que ainda luta para manter a sobriedade e frequentar as reuniões dos Alcoólicos Anônimos como deveria. Ele também revelou uma faceta mais introspetiva de sua personalidade, falando sobre as dificuldades em partilhar os seus verdadeiros sentimentos e o medo de crescer.

Gascoigne é um exemplo comovente da luta contra o vício, sublinhando a importância do apoio contínuo e da compreensão para aqueles que enfrentam problemas semelhantes. Apesar dos seus desafios, ele mantém uma perspetiva resiliente: “Nunca desisti. Só vou ceder quando estiver numa caixa de madeira. Fora isso, vou continuar a lutar“.

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A história de Gascoigne não é apenas um testemunho da sua batalha pessoal, mas também um lembrete poderoso da necessidade de abordar questões de saúde mental e dependência com empatia e apoio.

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