O capitão da equipa de basquetebol do FC Porto, Miguel Queiroz, endossou hoje essa condição ao colega Vladyslav Voytso até final da temporada, como homenagem à situação que se vive na Ucrânia.
“É uma homenagem. Ao Vlad [Vladyslav Voytso], à família e ao povo ucraniano“, afirmou o poste Miguel Queiroz, de 32 anos, citado na página do FC Porto na rede social Twitter.
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O extremo luso-ucraniano Vladyslav Voytsov, de 22 anos, respondeu, igualmente no Twitter dos “dragões”, que este gesto “significa muito” para o ajudar na situação que atravessa o seu país.
🏀O Miguel Queiroz entregou o testemunho de capitão de equipa ao Vlad Voytso até ao final da temporada 🙏
— FC Porto (@FCPorto) March 4, 2022
🎙Miguel Queiroz: "É uma homenagem. Ao Vlad, à família e ao povo ucraniano"
🎙Vlad: "Significa muito para me ajudar na situação que atravessa o meu país"#StopTheWar pic.twitter.com/BllhU8OiJL
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Vlad, nascido na Ucrânia, mas naturalizado português, representa o FC Porto desde 2016/17, então na equipa Dragon Force, e na presente temporada disputou já 23 jogos pelos dragões.
A estreia a capitão de Vlad está prevista para o jogo de sábado com o Benfica, pelas 16:30, na Luz, em atraso da 17.ª jornada da Liga portuguesa.
O FC Porto segue na terceira posição, com 31 pontos, menos três do que o líder Sporting, enquanto o Benfica, que tem menos um jogo disputado, é segundo classificado, com 32.
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A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, na Hungria, na Moldova e na Roménia, entre outros países.
O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
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O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.