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Jesus fala do antijogo, da defesa e da prenda que gostava de receber

Jorge Jesus em conferência de imprensa no Benfica

Na conferência de imprensa de antevisão ao Benfica-P. Ferreira, Jorge Jesus destaca o futebol positivo praticado pelos comandados de Pepa e por isso antevê dificuldades.

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O Paços de Ferreira está a fazer um bom campeonato, está na 5.ª posição. É uma equipa que até tem menos golos sofridos que o Benfica, e também é uma das equipas que mais faltas tem feito. Mas isso não é problema para nós, é mais para a equipa de arbitragem. O Paços de Ferreira tem um jogo positivo, as equipas que tem ideias positivas normalmente ganham mais jogos. Vai ser um jogo difícil contra um rival que está moralizado. Nós sabendo o nosso valor, queremos estar a um nível mais alto que o Paços para alcançar o seu objetivo que é a vitória e os três pontos”, afirmou.

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Os problemas apresentados no setor defensivo continuam a dar que falar, mas Jesus garante estar a trabalhar para mudar o cenário, apesar da falta de tempo.

“Todos os momentos do jogo nos preocupam. Uns desenvolve mais que outros, uns está mais preocupado que outros o que é normal em função daquilo que a equipa transporta para o treino. Aquilo que nos temos debruçado é a nossa organização defensiva, já desde que cheguei. Neste último jogo já não sofremos golos, que é algo relevante. (…) O que temos vindo a fazer, não havendo tempo para treinar os momentos do jogo, há tempo para recuperar e é isso que o Benfica faz. Não há tempo para trabalhar momento de jogo”, referiu.

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O técnico negou ainda que haja uma novela em torno de Lucas Veríssimo.

Para já, nunca senti que houvesse novela com o Cavani, como não sinto que haja com o Lucas. Isso de novelas é na televisão, não é nos jogadores. Todos os clubes que estão no mercado, uns conseguem, outros não, uns demoram mais tempo. São situações normais em que os clubes estão dependented de fazer essa contratação. Se consegue, consegue, se não consegue, segue para outro”, considerou.

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Jesus voltou a aboradar a questão do antijogo, procurando explicar aquilo que considera ser esta forma de jogar.

“Existem duas formas de analisar o que é o anti-jogo. O anti-jogo não é uma equipa que se organize defensivamente num sistema que o seu treinador que é melhor para esse jogo. Se quiser jogar com todos os jogadores atrás da linha da bola, isso não é anti-jogo, é uma forma tática. Anti-jogo é 30 faltas num jogo, o guarda-redes a 10 minutos do fim a atirar-se para o chão, os jogadores sempre que o adversário sai em contra-ataque a tirarem-se para o chão para ver se metem a bola fora… O Benfica não mete. Isso é que é anti-jogo, é aquilo que eu não defendo, que quem gosta de futebol não defende. Agora a forma como podem jogar com os outros, mais ou menos defensivo, não é anti-jogo, são ideias de jogo“, disse.

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Por último Jesus foi colocado perante uma escolha: preferia receber como prenda um reforço para a equipa ou puder contar com os adeptos nas bancadas.

Entre essas duas antes queria os adeptos a voltarem aos estádios, mas é que não tenho dúvida nenhuma sobre isso“, concluiu.

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