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Golos do Sporting frente ao Gil Vicente são ilegais? A análise à arbitragem

Lance entre Gyökeres e Zé Carlos no Sporting-Gil Vicente.

Os especialistas de arbitragem dos diários desportivos O Jogo e A Bola e da Rádio Observador analisaram o trabalho de Cláudio Pereira no Sporting-Gil Vicente.

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Sobre a eventual falta de Esgaio sobre Murillo antes do primeiro golo dos leões, apenas Jorge Coroado considera que o lance é precedido de falta.

Já sobre o lance do segundo golo do Sporting, os especialistas defendem unanimemente que não havia motivo para assinalar falta e anular o golo.

Veja abaixo a análise completa.

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A análise de Pedro Henriques

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A análise de Duarte Gomes

Cláudio Pereira deslocou-se ao estádio de Alvalade para dirigir o jogo que colocou frente a frente Sporting e Gil Vicente.

O árbitro da AF Aveiro foi auxiliado à distância por Luís Ferreira, que desempenhou a função de vídeo árbitro.

A partida teve vinte e quatro infrações, o que é um número assinalável.

Segue análise técnica aos lances mais relevantes do encontro:

9′ Golo bem anulado ao Sporting CP: no momento do passe de Marcus Edwards, Gyokeres estava adiantado em relação ao penúltimo adversário. Fora de jogo bem assinalado, em campo, pelo árbitro assistente.

34′ Golo de Rúben Fernandes após cruzamento de Murilo. O lance surgiu na sequência de infração bem assinalada de Gonçalo Inácio sobre Félix Correia (rasteira junto à linha lateral). A vídeo tecnologia confirmou que o capitão do Gil Vicente estava em posição legal por 23 cms.

38′ Cartão amarelo bem mostrado a Ricardo Esgaio, após vantagem corretamente dada pelo árbitro. O lateral do Sporting entrou em tacle negligente sobre Félix Correia.

42′ Félix Correia encostou lateralmente em Pedro Gonçalves, após cruzamento deste e dentro da área do Gil Vicente. O contacto existiu mas, naquele modo e circunstância, foi dentro do que as regras permitem. Foi correta a decisão da equipa de arbitragem ao nada assinalar.

43′ Golo do Sporting, com várias análises: no momento do remate de Nuno Santos (depois desviado por um adversário) Gyokeres estava na zona de ação, mas em posição regular; Pedro Gonçalves, mais à esquerda, estava em fora de jogo posicional, mas não tocou na bola nem interferiu na ação dos adversários; Ricardo Esgaio tocou no braço esquerdo de Murilo depois deste ter aberto os seus e cruzado o seu caminho, na tentativa de obstruir a sua passagem. O árbitro fez leitura correta, de um lance de análise subjetiva.

52′ Novo lance de medição de intensidades, sempre discutível e sem vereditos indiscutíveis (a prova foi a diferença de opinião in loco entre árbitro e VAR): Gyokeres colocou as duas mãos nas costas de Zé Carlos, não sendo claro se o defesa caiu por força desse contacto ou se por ter escorregado entretanto. Em momentos destes, tão dúbios e difíceis de analisar, parece-nos justo aceitar como correta a decisão tomada em campo pelo árbitro da partida.

56′ Golo do Sporting CP: no momento do passe de Marcus Edwards, Pedro Gonçalves estava em posição regular, o mesmo acontecendo depois com Gyokeres, que finalizou com sucesso junto à baliza de Andrew. Decisão atenta (e acertada) do árbitro assistente, depois secundada pelo VAR.

58′ O árbitro da partida entendeu que Matheus Reis terá falado/discutido com ele com demasiada proximidade (foi essa a ideia que passou, quando explicou a sua decisão a Coates). A imagem não esclareceu o que aconteceu, razão pela qual se aceita como boa a opção disciplinar de Cláudio Pereira.

59′ Marcus Edwards foi advertido com justiça após agarrar/puxar o braço de Kiko Pereira, cometendo falta tática (antidesportiva). Decisão correta.

68’ Quando Marcus Edwards fez a assistência para Gyokeres, o avançado sueco estava em posição ilegal. O árbitro assistente tomou a melhor decisão em campo, depois retificada pela vídeo arbitragem.

75′ Coates tentou intercetar a bola, mas após passar por Touré não evitou que o seu pé direito atingisse o joelho esquerdo do adversário, derrubando-o. Foi acertada a decisão de exibir-lhe o cartão amarelo por corte de ataque prometedor.

77′ Morita não concordou, mas derrubou mesmo Zé Carlos em infração cometida perto da sua área. Esteve bem Cláudio Pereira ao assinalar o respetivo pontapé-livre direto favorável ao Gil Vicente.

Nota 7: alguns lances de dúvida

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