Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o SC Braga, Sérgio Conceição lembrou que o FC Porto terá pela frente uma equipa forte.
“Faltam 4 jogos e amanhã é o próximo, sempre o mais importante. À medida que chega o fim, os jogos ganham um peso ainda maior, todos lutam por objetivos e esse peso é sentido, não há margem para errar. É uma equipa super competente, Carvalhal tem feito um trabalho fabuloso neste SC Braga, um misto de juventude e experiência. Cabe-nos ir à procura da vitória“, afirmou.
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O jogo contra os bracarenses pode significar a conquista do título, mas o técnico dos dragões garante não ser dado a festejos, sobretudo antecipados.
“Não sou dado a festejos e coisas do género, a nossa festa é dentro do campo, fazendo o nosso trabalho. Faltam 4 jogos, todos de grau de dificuldade altíssimo. Temos um SC Braga a lutar pelo máximo de pontos possível, Vizela, Estoril… o próximo é amanhã. SC Braga é sempre um candidato, um jogo grande. Queremos ganhar”, referiu.
O jogo do Sporting no Bessa diante do Boavista nem lhe passa pela cabeça.
“Vamos estar focados no nosso jogo. Amanhã o jogo terá a sua vida e os diferentes momentos, nenhum é igual ao outro. Queremos estar a um nível alto. Estamos habituados a dificuldades e a capacidade de perceber os jogos, queremos controlar por via da nossa competência”, disse.
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Conceição garantiu ainda que o tema do FC Porto campeão não entra no grupo de trabalho.
“Temos um grupo adulto, estamos focados no jogo de amanhã, não é amanhã que é importante, mas sim as 34 jornadas. Estamos concentrados no que falta jogar, não há esse pensamento. Claro que sabemos da situação, mas estamos focados no jogo“, garantiu.
O técnico azul e branco foi ainda confrontado com as palavras de Pinto da Costa, que preferia ver o FC Porto campeão em campo.
“Não olhamos para isso do sofá ou campo. Faltam pontos e é nisso que estamos concentrados. Quero é ganhar títulos, há quem goste de uma maneira ou outra… eu gosto é de ganhá-los“, atirou.
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Estando já há cinco anos no FC Porto, Conceição foi questionado sobre como seria a situação do clube, caso não tivesse aceitado o convite de Pinto da Costa para assumir o comando técnico em 2017.
“Não faço ideia… é uma pergunta chata (risos). Sou um católico praticante mas não tenho dom de adivinhar. Algumas coisas foram bem feitas nestes 5 anos, outras nem tanto, mas queria ganhar todas as provas em que entrámos. Podia ter sido melhor, mas também pior, é o que é dentro do contexto do FC Porto nestes cinco anos. A forma dedicada como nós, equipa técnica, abraçámos este projeto deixa-me muito orgulho, foi de acordo com os meus valores e os do clube. Deixa-me satisfeito mas olho também ao que não fiz“, salientou.
