Após a derrota do FC Porto diante do SC Braga (1-0), Sérgio Conceição não poupou nas críticas ao trabalho da equipa de arbitragem liderada por Hugo Miguel.
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O treinador do FC Porto considera que o árbitro desta partida não tem capacidade para dirigir jogos de maior pressão.
“Fica-me difícil encontrar palavras. Na época passada, a quatro jornadas do fim, tivemos o mesmo árbitro que teve muita dificuldade no jogo. Nos jogos grandes como hoje, que podia decidir um título, meteram um árbitro que não tem qualidade para apitar jogos com alguma pressão. Tem tido azar connosco, tem errado sempre contra nós. E contra isso não podemos fazer nada“, afirmou na flash interview da Sport TV.
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Conceição abordou ainda a tática utilizada pelo SC Braga, que alinhou com um bloco mais baixo que o habitual.
“Era normal. Não controlamos a estratégia do adversário, sabemos o comportamento-padrão. Se defendem num bloco mais baixo ou não, temos é de encontrar forma de tornear essas situações. Tivemos ocasiões suficientes para ganhar o jogo. O empate senti que era curto. Chegámos sempre com perigo. Na 1ª parte faltou-nos um bocadinho de mais variabilidade no último terço. Mais ritmo nas variações no jogo mesmo com pouco espaço. Devíamos explorar as dificuldades na linha defensiva do SC Braga. Não fomos eficazes em termos ofensivos e sofremos esta derrota. Os jogadores sabem aquilo que não fizemos e o que não nos deixaram fazer. Estamos aqui e a lutar. Temos mais três finais pela frente“, referiu.
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O técnico dos azuis e brancos explicou ainda as alterações que fez ao longo da partida.
“Faltava-nos um bocadinho de mudança de ritmo, com e sem bola. Sempre que pressionávamos, o SC Braga colocava a bola fora e tinha dificuldades na construção. Depois, é um conjunto e é a ligação entre o processo defensivo e ofensivo. Mesmo com bola, iniciámos a construção e os nossos avançados estavam demasiado sobre a linha do adversário. Sem solução, esticávamos o jogo, perdíamos a bola e proporcionámos transições do adversário. Sofremos um bocadinho mais com isso. O Evanilson não estando muito inspirado preferi adiantar o Pepê e dar alguma segurança com outro jogador a lateral“, disse.
O problema é que a estrutura do FCP, desde a direção aos adeptos, passando pelo treinador e pelos jogadores não sabem perder. Aliás, quando jogam em casa, nem empatar sabem! É pena, porque isso é uma coisa que todos temos o cuidado de ensinar às crianças.