Nacional

Amorim: “No ano passado sofríamos muito mais mas aguentávamos os resultados”

Rúben Amorim explica-se em conferência de imprensa do Sporting

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Arouca, Rúben Amorim explicou as dificuldades que o Sporting irá enfrentar na receção aos arouquenses.

O Arouca gosta de jogar com bola, é uma equipa que cresceu bastante. David Simão veio dar muita qualidade, assim como o Arsénio. Antony também é um jogador rápido e que os ajudou nas transições. Fizeram um grande jogo em Guimarães. Esperamos um jogo muito difícil mas temos de ganhar e estamos preparados para vencer. Sabemos que vão estar muito confortáveis no jogo pelos resultados que têm tido, e nós temos de ganhar”, afirmou.

Veja também: Futre perde a cabeça, quase que entra em pancadaria e bate com a porta à CMTV

O técnico leonino foi confrontado com o atual momento da equipa, que regista apenas uma vitória em cinco jogos.

Uma vitória em cinco jogos num clube grande, não interessa se foi contra o City ou contra o FC Porto, não chega. Temos sempre de ganhar, e da mesma maneira que já tivemos longas séries de vitórias, o objetivo passa por voltar a fazê-lo. Taça de Portugal e campeonato não estão impossíveis mas estão muito difíceis. O ano passado tínhamos 10 pontos de avanço e tínhamos de vencer na mesma, e nesta situação é igual.

Temos de ter noção do que se passou nos jogos e colocar o foco no que temos de melhorar que são vários aspetos, em vez de tentarmos gerir como está o grupo e o ambiente. Apesar de ser um treinador com pouca experiência fui jogador durante muitos anos e reconheço isso nos jogadores. É retirar o que devíamos ter feito melhor. Estivemos em vantagem no Dragão, é perceber o porquê de não termos feito outras coisas. No Marítimo tivemos algum azar. Neste último jogo igual, pensar o que aconteceu depois do penálti. O foco tem de ser esse e não tanto gerir as azias, é uma equipa que não está habituada a estas fases. Está mais difícil mas é possível e quando é possível isso é o suficiente para nos excedermos”, referiu, preferindo não se alongar sobre a eventual contratação de Hidemasa Morita.

Veja também: Futre rejeitou proposta de Cristina Ferreira mas já tem novo projeto após saída da CMTV

Questionado se a falta de capacidade explica este momento, Amorim reconhece que houve jogos em que tal se verificou, enquanto que outros não.

Há jogos em que não temos tanta capacidade. Contra o City poderíamos ter sido melhores, conseguir sair… é um dos aspetos que temos de melhorar, o ano passado sofríamos muito mais nos jogos mas aguentávamos o resultado. Às vezes não tem explicação. A verdade é que tivemos jogos piores o ano passado e conseguíamos marcar um golo. No Marítimo, foram à nossa baliza duas vezes e fizeram golo, da mesma forma que nós falhámos muito. Este ano não me quero esconder atrás do azar, mas não merecíamos ter perdido pontos frente a SC Braga e Marítimo, mas podíamos ter sido muito melhores com o FC Porto. Há que entender isso, e acho que na definição e defensivamente estão alguns problemas dos resultados que temos tido”, disse.

Veja também: Esteve um ano do Benfica, saiu por causa de Jesus e agora pode acabar… no FC Porto

Por último o treinador do Sporting foi questionado sobre se a confusão no final do jogo do campeonato frente ao FC Porto pode ter impacto a nível anímico da equipa.

“Acho que não. Não tem ligação. Saímos desse jogo com boas sensações, que jogámos uma parte com menos um. O jogo com o City foi marcante, e isso tem impacto na equipa, mas depois ganhámos ao Estoril 3-0, e sentimos que devíamos ter ganho na Madeira. Era importante ganhar e isso percebeu-se depois porquê. Perder em casa para a Taça quando ninguém esperava num objetivo que temos e queremos alcançar, é normal sentir isso. É possível atingir os objetivos, e se tivermos isso na cabeça será fácil dar a volta por cima. Temos de vencer o Arouca, que é o que temos sempre que fazer. Respondendo diretamente, penso que não teve impacto. Se calhar o do Marítimo teve mais. E este também o pode ter, e é por isso que temos de dar a volta a isso”, concluiu.

Deixe um comentário