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Amorim e a polémica com Slimani: “Disse tudo cara a cara”

Rúben Amorim em conferência de imprensa antes do jogo do Sporting na Liga dos Campeões

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Boavista, Rúben Amorim voltou a abordar a polémica com Islam Slimani.

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O técnico do Sporting começou por referir que se tratava de um assunto encerrado.

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Em relação ao Slimani já disse tudo o que tinha a dizer, é um assunto encerrado e não vai estar para o Bessa. Não é um acaso. Está um assunto arrumado na minha cabeça. Vamos entrar com 11, gostamos de forma como costumamos jogar. Vamos tentar utilizar uma forma de jogar que já utilizámos, sem referências no centro do ataque. Vamos a jogo para vencer”, afirmou.

Os jornalistas insistiram e Amorim revelou que já falou com a direção e com o próprio Slimani sobre a situação.

“É de realçar a preocupação em querer informar os adeptos do Sporting. Tenho uma responsabilidade completamente diferente do Slimani, não há nada a dizer, tudo o que tinha a dizer disse ao Slimani, à direção e aos meus jogadores, tudo cara a cara. Para mim é um assunto encerrado“, referiu.

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O treinador leonino foi ainda questionado sobre a possível reação de maior desconfiança e contestação dos adeptos, perante os resultados desta época e ainda a exclusão de Slimani. Amorim foi ainda questionado sobre se o argelino havia sido imposto pela direção.

Todos os jogadores são responsabilidade minha. No início não quis, depois fez-nos falta um jogador assim, vimos as imagens, a ligação que tem com os adeptos. Todos os jogadores foram uma escolha só minha, da minha responsabilidade. O Slimani estar cá e não ter funcionado é inteiramente responsabilidade do treinador. O que transmito são as minhas ideias, Slimani é um assunto arrumado. Desde que cheguei aqui – e sempre fui avisando que os resultados ditam muito – disse que tenho de fazer o meu trabalho. Posso não tomar decisões que são populares, mas não posso perder. Os adeptos estão com o treinador enquanto o treinador tiver resultados e eles acharem que está a fazer o melhor pelo clube. Quanto a mim, a minha função é fazer o melhor que posso fazer. O meu foco é ganhar e deixar o Sporting, seja daqui a quanto tempo for, num momento melhor do que encontrámos. Há coisas mais importantes que eliminatórias e títulos. Às vezes não defendo o grupo para defender outras coisas importantes, mas isso são opiniões. Vou sempre fazer o meu trabalho de acordo com o que penso. Tenho algo que todos os treinadores devem ter, e acho que alguns às vezes não têm noção disso… o que interessa são os resultados. Já não conseguimos ganhar, mas no próximo ano vamos tentar novamente. Percebo os adeptos, não estão satisfeitos comigo, mas isso faz parte e nem sempre temos que fazer ações populares“, concluiu.

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