Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Rio Ave, Roger Schmidt foi mais uma vez questionado sobre a gestão da equipa. O técnico do Benfica tem sempre apostado no mesmo onze e foi questionado sobre se já não estaria na hora de mexer.
“Estou sempre a pensar nisso. A situação agora é de certa forma especial, porque jogamos três jogos em seis dias, entre quarta e sábado são três dias, depois são apenas dois dias. Temos de pensar na melhor abordagem para amanhã, mudar de início ou mais para a frente, estou aberto a tudo, mas são decisões que só vou tomar a título definitivo amanhã”, afirmou.
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Ainda na mesma questão, Schmidt foi confrontado com o facto de 13 jogadores terem mais minutos do que os restantes e se tal constituía uma vantagem para a equipa.
“Em primeiro lugar acho que é um bom sinal, porque significa que podemos jogar muitas vezes com o mesmo onze inicial, significa que todos estão em bom estado. Às vezes temos de fazer alterações porque há lesões. Precisamos de todos os jogadores, especialmente quando desenvolvemos algo novo. Somos uma equipa nova, temos uma nova equipa técnica, novos jogadores, uma abordagem nova ao jogo, há desde o início pressão para termos bons desempenhos e ganhar. Quando se quer títulos tem de se estar pronto desde o primeiro segundo e é preciso encontrar rapidamente uma equipa que consiga jogar de forma fiável a nível elevado. Se temos oportunidade de jogar quase sempre com a mesma equipa, foi a decisão certa, dar aos jogadores a oportunidade de se afeiçoarem uns aos outros. É a minha decisão, mas não é uma lei, cada jogo é um jogo, e eu vou sempre pensando no melhor para a equipa, para os jogadores. Não posso dizer quantas vezes vamos mudar nas próximas semanas, depende sempre dos jogadores, da recuperação. Toda a gente à volta da equipa, fisioterapeutas, médicos, nutricionistas, estão sempre a tentar ajudar a recuperar o mais depressa possível, podemos medir estas recuperações, sabemos se estão recuperados ou não”, referiu.
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Questionado sobre a confusão no final do jogo com o PSG e as queixas do técnico dos parisienses quanto a um cartão vermelho por mostrar a Enzo Fernández após entrada sobre Marco Verratti, Schmidt foi curto na resposta.
“Não tenho comentários a fazer“, atirou.
