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Veríssimo e o favoritismo no Benfica-Ajax: “Não estou aqui com bazófias”

Nélson Veríssimo, na sua primeira passagem pela equipa principal do Benfica

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Ajax, Nélson Veríssimo foi convidado a divulgar o favoritismo para esta partida do Benfica na Liga dos Campeões.

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Apesar do momento negativo dos encarnados, o técnico divide o favoritismo de igual modo entre as duas equipas.

É 50/50, na minha opinião. É dito de forma genuína, não estou aqui com bazófias. Os números que vocês disseram, que são factos, já reconhecemos que eles têm qualidade, mas nós também. Já o demonstrámos em vários jogos, mas o jogo de amanhã tem caraterísticas diferentes e dividiria o favoritismo”, afirmou.

O registo defensivo das águias não tem sido propriamente famoso, uma vez que sofrem golos há seis jogos consecutivos. Ainda assim o técnico acredita que a equipa está emocionalmente em condições de dar a resposta.

“Claro que sim. Não tenho dúvidas nenhumas. A questão emocional tem a ver com os resultados, fisicamente é uma questão que não percebemos porque é colocada. Pode-se colocar a questão dos últimos minutos em alguns jogos, em que não conseguimos dominar o jogo, mas não achamos que isso seja questão física. Temos de ter capacidade de roubar a bola ao adversário e manter a posse e temos de melhorar isso. Mas o jogo de amanhã é de caraterísticas completamente diferentes onde essas questões não entram. Amanhã entra a capacidade dos jogadores e como se prepararam para passar esta eliminatória”, referiu.

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Sobre o Ajax, Veríssimo elogiou a aposta dos holandeses na formação.

“Isso era uma conversa que nos levava muito tempo. Acima de tudo, reconhecer que eles têm uma orientação, estratégia, fio condutor muito bem definido há muitos anos e que é transversal da formação à equipa A. Não conheço em pormenor, mas é reconhecer que existe uma grande estabilidade na ideia de jogo, no estilo implementado, na continuidade do treinador… ao longo do tempo isso faz toda a diferença, mas para comparar um com o outro precisava de um conhecimento mais profundo da política do Ajax. Olhando para o topo da pirâmide, a principal diferença é mais estabilidade, continuidade nas ideias de jogo, trabalho do treinador, e isso ao longo do tempo faz a diferença“, disse.

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Por último o treinador do Benfica revelou que sentiu a equipa com maior moral para esta partida de Champions.

“No que é o dia a dia, as rotinas, o trabalho, não. Mas num subconsciente acredito que seja um jogo diferente. Logo na conferência estão o dobro dos colegas que costumam estar e eles sentem isso. Mas na preparação não, são profissionais de alto nível, sabem que têm de se preparar da mesma forma independentemente do adversário contra quem jogamos. O profissionalismo nunca é colocado em causa, mas o que é pedido é que temos de estar com alto grau de compromisso, muito ativos, ter prazer em ter a bola e não ter. Há momentos em que certamente não vamos ter a bola amanhã e precisamos de ser consistentes e ter prazer a defender”, concluiu.

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