Uma medida controversa foi adotada pelo Ministério Público de Buenos Aires após a vitória do Fluminense sobre o Boca Juniors na final da Taça Libertadores, realizada no Maracanã. Em uma decisão que tem suscitado reações de indignação, foi proibido o uso de equipamentos do clube carioca nos estádios da capital argentina, numa tentativa de prevenir confrontos entre adeptos.
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A proibição surge num contexto de tensão, após observações de que muitos adeptos do Vélez Sarsfield, clube que mantém uma relação de amizade com o Fluminense e é rival do Boca Juniors, vestiram camisolas do Tricolor como forma de provocação. Esta situação levou as autoridades a tomarem medidas preventivas de segurança, visando evitar uma possível escalada de violência entre os adeptos.
O canal TyC Sports reportou que dezenas de adeptos do Vélez Sarsfield foram impedidos de entrar no Estádio José Amalfitani com indumentária do Fluminense. Em alguns casos, os uniformes foram mesmo confiscados pela polícia, numa demonstração de rigor no cumprimento da nova diretiva.
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Esta decisão tem sido alvo de críticas por parte dos adeptos, que veem na medida uma restrição à liberdade de expressão e apoio ao seu clube. Por outro lado, as autoridades defendem a ação como necessária para garantir a segurança pública e a ordem nos eventos desportivos.
A situação coloca em evidência a delicada relação entre os clubes de futebol e as suas torcidas, especialmente em contextos pós-competição onde os ânimos estão exaltados. A medida adotada em Buenos Aires será, sem dúvida, um tema de debate entre os envolvidos no futebol sul-americano nos próximos dias.
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