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Técnico do Benfica reage à goleada sofrida diante do Sporting em futsal

Jogadores do Sporting e Benfica em disputa de bola no derbi de futsal.

Na ressaca de uma derrota avassaladora por 7-3 contra o Sporting, na 15.ª jornada da Liga Placard de futsal, Mário Silva, o comandante técnico do Benfica, não escondeu a sua desilusão e vergonha pelo resultado obtido no Pavilhão João Rocha.

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As declarações do treinador, proferidas aos microfones do Canal 11, refletiram um misto de frustração e responsabilidade pelo desaire sofrido.

O resultado envergonha-me“, confessou Silva, destacando que a sua equipa até teve momentos de competição a um bom nível, mas acabou por ser penalizada por erros específicos, sobretudo em bolas paradas e momentos de superioridade numérica do Sporting. Silva salientou a importância de ganhar maturidade e aprender com os erros cometidos, especialmente em lances que têm vindo a prejudicar a equipa repetidamente.

“Eu tradicionalmente digo, em todas as equipas que estou, que não existe justiça no desporto. Os resultados são consequências de ações dentro de campo para quem joga mais ou cria mais ou para quem joga menos ou cria menos. Isso pouco me importa andar agora à procura de justiça aqui, não é isso que me caracteriza principalmente. Primeiro, dizer que acho que existem dois momentos distintos no jogo. Um momento em que o Benfica competiu muito bem, independentemente de estar ou não à frente do resultado, em que, infelizmente, e isto vai-nos acontecendo, vamos pagando caro algumas situações específicas que nos são assinaladas, umas com razão, outras parece-me que sem, mas faz parte. Situações específicas de bolas paradas que nos vão prejudicando. O 2-1 é um lance de bola parada, que na prática é uma grande penalidade porque surge praticamente na marca dos 6 metros. O 3-1 acontece através de uma expulsão e de uma superioridade numérica [do Sporting]. São lances que tradicionalmente nos têm vindo a prejudicar e que nós temos que aprender e ganhar maturidade para perceber que nos estamos a prejudicar nesses momentos“, afirmou.

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O técnico das águias apontou também para as dificuldades adicionadas pela falta de competitividade, referindo que “22 dias sem competir” tiveram um impacto na performance da equipa, especialmente na segunda parte do jogo. Apesar de reconhecer várias adversidades, como a chegada tardia de parte do plantel e condições físicas condicionadas, Silva assumiu a responsabilidade pelo resultado, frisando que o Benfica falhou em manter a sua identidade sob pressão.

“Parece-me que até metade da segunda parte a equipa esteve caracterizada. Eu podia apresentar aqui com um sem número de desculpas e dizer que parte do plantel só chegou há três dias ao Benfica, que temos gente condicionada, que 22 dias sem podermos competir juntos, ao contrário do nosso adversário, faz diferença. Mas o que me apraz mais dizer é que o resultado me envergonha porque eu sou o principal responsável por esta equipa e aquilo que eu tinha algum receio acabou por acontecer nos últimos 10 minutos do jogo. Tivemos uma dificuldade muito grande em nos caracterizarmos na adversidade. Não é normal o Benfica cometer erros com o guarda-redes subido. Toda a gente sabe, e se forem honestos é só verem o número de golos que sofremos, que somos a melhor equipa em Portugal a jogar com o Léo subido. Não é normal cometermos erros nesse aspeto do jogo. Não é normal sofrermos golos com um guarda-redes subido. Fomos só em cima da vontade e ir só com a vontade não chega. Sabíamos que este jogo só valia três pontos, não nos tira fora da competição que queremos ganhar e espero que nos torne mais fortes para o futuro”, referiu.

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Além da análise crítica ao desempenho da sua equipa, Mário Silva aproveitou o momento para felicitar Diogo Ribeiro, jovem promessa da natação portuguesa, que conquistou a sua segunda medalha de ouro nos Mundiais de natação, decorridos em Doha. Silva enalteceu a excelência e o exemplo de Ribeiro, destacando a sua história de vida peculiar e o orgulho que representa para o desporto português.

A derrota frente ao Sporting não apenas representa um revés na luta pela liderança da Liga Placard, mas também um desafio ao espírito competitivo e à capacidade de superação do Benfica. Silva expressou esperança de que este resultado funcione como um catalisador para fortalecer a equipa, preparando-a para futuros desafios com renovada determinação e aprendizagem tirada dos erros cometidos.

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