Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Chaves, Roger Schmidt não espera facilidades para o Benfica.
“É parecido com o de terça-feira, mas claro que é uma competição diferente. Têm um treinador diferente, com uma nova energia. É importante o Benfica focar-se em si mesmo. Vão ser 3 jogos seguidos, mas a equipa tem de estar pronta“, afirmou.
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O treinador encarnado foi convidado a reagir à foto do recente jantar dos jogadores, em que se classificaram como família.
“Não vi a foto, é comum. É um bom sinal se os jogadores fazem coisas juntos, não só no campo e no treino. Gosto de ver essas situações, estou há mais de uma ano aqui e sempre senti a equipa conectada e unida. Não tenho dúvidas sobre isso, os jogadores gostam de estar juntos e isso é positivo”, referiu.
Schmidt foi ainda questionado com os constantes problemas que tem enfrentado nas laterais, perante tantas lesões, e se tal se deve a alguma falha na preparação da época.
“Não. O Neres, o Alexander Bah e o Kökçü são alguns jogadores lesionados para os próximos jogos e isso complica as coisas. Temos de tentar encontrar soluções. Para lateral direita temos um jogador, o Alexander Bah, que costuma jogar naquela posição. Se ele não está disponível, temos de arranjar soluções. Temos o João Victor, que está a tentar melhorar as qualidades nessa posição. Temos algumas lesões e há que arranjar soluções. Isso não quer dizer que vamos mudar o nosso futebol. Só temos de mudar alguns detalhes, conforme os jogadores disponíveis. Não se trata de um erro de planeamento do plantel. É algo normal“, disse.
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Schmidt aproveitou ainda para confirmar duas baixas de peso para o derbi com o Sporting: Bah e Kokçu.
“Não sei, mas estou a contar que não possam jogar“, atirou.
Questionado sobre se esta é a semana mais decisiva desde que chegou ao Benfica, tendo em conta os resultados recentes, o treinador das águias não se mostra preocupado.
“Estava à espera desta pergunta, em todas as conferências de imprensa fazem-me essa pergunta. Os objetivos do Benfica são sempre altos. Todos os jogos são importantes, queremos ser campeões, queremos alcançar algo especial nas competições europeias. O foco está no próximo jogo, queremos lutar pelo primeiro lugar e depois mudamos as atenções para a Liga dos Campeões. Não estamos ao nosso melhor nível na Champions, mas são três jogos em três competições diferentes, começou na terça-feira. São precisos 3 pontos em Chaves, depois falaremos da Liga dos Campeões“, salientou.
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Schmidt procurou explicar as diferenças que o Benfica apresenta ao adotar a tática dos três centrais, tal como aconteceu no jogo da Taça da Liga diante do Arouca.
“Creio que não depende muito da formação. Não foi a primeira vez que jogámos assim, habitualmente jogamos com uma linha de quatro mas já houve alterações outras vezes. Podemos jogar em alta pressão, os espaços são diferentes, mas a maior diferença é para o João Neves, que tem um papel diferente. O Aursnes já está um bocado mais habituado, mas o Neves interpretou bem a posição. Há mais jogo nas laterais, como viram, mas os jogadores estão bem ligados e não foi um grande problema mudar, foram só alguns detalhes. A forma dos jogadores vai melhorando, como é o caso do Gonçalo Guedes, que não tem jogado muito, mas mostrou na terça-feira que pode jogar“, frisou.
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