O árbitro Bruno Paixão está na mira das autoridades por suspeitas de corrupção desportiva a mando do Benfica, no âmbito do processo Saco Azul. No entanto, segundo adianta o Correio da Manhã, até ao momento, o emblema encarnado nunca foi confrontado com indícios de corrupção, sendo que este processo se restringe a crimes fiscais.
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Aliás, até ao momento, foram interrogadas dezenas de arguidos, mas nenhum deles foi confrontado com as suspeitas de corrupção desportiva, incluindo a SAD benfiquista, Luís Filipe Vieira, Domingos Soares de Oliveira, além do empresário José Bernardes. Já Bruno Paixão ainda não é arguido.
O processo já não se encontra em segredo de justiça e os advogados da SAD do Benfica pretendem que lhes seja esclarecida a informação sobre novas suspeitas que consideram estar a ser-lhes escondida.
Assim, no requerimento dirigido ao Ministério Público, os advogados do Benfica chegam à conclusão de que “das três uma: ou a notícia não tem fundamento ou foi escondida dos arguidos uma suposta linha de investigação ou então as autoridades durante cinco anos, por incompreensível inércia, digamos, não fizeram o que lhes competia“.
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E ironizam, afirmando não querer acreditar que, num Estado de direito, o MP possa ter sonegado informação ou ter sido incompetente.
Recorde-se que o processo Saco Azul baseia-se na suspeita do pagamento de 1,9 milhões de euros a empresas de Bruno Paixão por serviços fictícios, com o objetivo de desvirtuar a verdade desportiva.
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