Saco Azul: Benfica fala em mão cheia de nada e faz uma exigência

A investigação da Polícia Judiciária relativamente ao processo Saco Azul, que envolve o Benfica, já foram concluídas. As sociedades Benfica, Benfica SAD e Benfica Estádio já foram notificadas e o clube exigiu, através dos seus advogados, o arquivamento do processo, ou pelo menos a suspensão provisória do processo.

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Segundo adianta o diário desportivo A Bola, os encarnados consideram que este processo é “uma mão cheia de nada“, uma vez que “nada acrescenta de processualmente novo e útil” ao que já era conhecido.

“A justa solução deveria ser a do arquivamento do processo, admitindo-se, contudo, a benefício da ponderação de diverso entendi mento do Ministério Público, a suspensão provisória, nomeadamente mediante uma injunção equivalente ao montante do imposto que se determinar como efetivamente devido“, pode ler-se no documento enviado pelo Benfica para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DIAP).

Assim o Benfica disponibiliza-se apenas ao pagamento de um valor legitimamente apurado do IRC e IVA para satisfazer a posição das autoridades tributárias.

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Recorde-se que este processo desencadeou-se em 2018, por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais, relativamente à emissão de faturas de serviços fictícios de uma empresa informática que o Benfica pagou.

A empresa era proprietária de Bruno Paixão que terá recebido por parte de José Bernardes 1,9 milhões de euros por serviços que não realizou.

Além destas suspeitas, a investigação da PJ poderá defender que este valor poderá ter entrado novamente no universo Benfica.

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