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Pai do menino do Benfica em tronco nu arrasado: “Ninguém o obrigou ir para ali”

Criança tira camisola do Benfica para poder assistir ao jogo com o Famalicão

O caso do menino que foi obrigado a tirar a camisola durante o Famalicão-Benfica continua a dar que falar.

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Desta vez foi Vítor Campos, diretor de comunicação do Rio Ave, que se pronunciou sobre o tema e a sua opinião já é viral nas redes sociais.

O dirigente dos vila-condenses considera que o pai é o principal responsável pela situação, defendendo que não deveria ter levado o filho para uma zona onde é proibida em setores visitados. Lembra Vítor Ramos que esta regra é pratica comum em vários clubes.

Entretanto o pai da criança de 10 anos já anunciou avançar com um processo contra o diretor de comunicação do Rio Ave.

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Veja abaixo a publicação completa.

“O caso da criança de Famalicão e um pai irresponsável!

Depois de já tanto vomitar ao ler tudo o que é notícia sobre isto, e de ouvir os abutres que gostam muito de aparecer nestas alturas popularuxas porque afinal o futebol até lhes dá jeito, vamos a factos:

1- Grande parte dos clubes adoptou a regra de proibição de entrada de adereços do visitante por duas grandes razões: a) segurança. Sim, segurança! Aquela palavra tão cara que exigem sempre aos clubes de futebol. Imaginem o que é termos uma bancada destinada ao visitado e de repente termos gente no meio com outras cores. Só quem nunca foi ao futebol duvida das escaramuças que isto gera. b) garantir ou pelo menos tentar que uma bancada destinada ao visitado seja mesmo para o visitado, lutando contra a invasão que estes visitantes costumam sempre tentar.

2- Ninguém obrigou aquele pai a ir para uma bancada de Sócios do Famalicão. Foi, porque quis.

3- Forçou a entrada no estádio, com um filho vestido com uma camisola do visitante. Não satisfeito com a indicação profissional do ARD (assistente de recinto desportivo), e como pai extremoso e responsável que é, tentou desafiar a autoridade e chamou um polícia. Polícia que fez o seu trabalho e alertou o pai de que tinha de cumprir as regras do promotor do evento.

4- É importante lembrar que um jogo de futebol não é um evento público. É um evento PRIVADO, sujeito a regras.

5- Como pai super responsável, tirou a camisola ao filho. Sim, foi ele que meteu a criança nessas condições, e fê-lo entrar assim no estádio à sua responsabilidade. Já lá dentro, desafiou a autoridade de ARD e Polícia, tentando vestir novamente a camisola ao filho.

Posto isto, está meio mundo a discutir um problema que não é problema, em vez de se discutir a qualidade da formação cívica em Portugal, a responsabilidade de certos pais (percebem agora porque não se pode deixar entrar certa gente, para certos locais? São capazes de tudo pelo “seu” Benfica, Porto, Sporting), e o constante desafio à autoridade e às regras que o português mesquinho tanto gosta.

Além de falta de cultura desportiva, falta imensa cidadania a este nosso povo.

E o que dizer do Governo e da Comunicação Social sobre isto? Vivemos mesmo tempos de hipocrisia e de populismo histérico.
Salve-se quem puder”, escreveu.

Veja também: O gesto de Rui Costa com menino obrigado a tirar camisola do Benfica

8 comentários

  • O meu comentário em relação à situação do menino ser obrigado a tirar a camisola e do comentário que um Sr. responsável do Rio Ave só pode ser que com trogloditas desta natureza não pode existir paz no futebol. Obviamente que concordo que nas bancadas dos sócios só devem estar sócios. Mas os sócios têm filhos. Menores. E esses menores podem ter simpatia também por outro clube – geralmente um dos chamados 3 grandes. Ora qual é o problema de um menor ir na companhia do pai com a camisola do outro clube ? Ofende alguém ? Claro que este tipo de pessoas devem obrigar os filhos a ser do clube deles, caso contrário está o caldo entornado. Mas nem todos são facciosos e retardados mentais. Nota: não sou do Benfica nem tenho simpatia por esse clube, mas tenho simpatia pelas crianças e pela liberdade que lhes deve ser dada para serem o que quiserem e não serem obrigados a seguir os atrasados dos pais, como deve ser o caso deste sr. do rio ave.

    • Normalmente existem 3 tipos de “bancadas”: Sócios, Visitantes e Geral…

      Quando se quer ver o jogo com alguem do clube contrario deve-se ir para a bancada geral que é para isso que existe, mas os adeptos dos ditos 3 grandes acham que se pode fazer tudo quando existem regras bem claras goste-se ou nao.

      cumprimentos

  • Como pode este acéfalo, dendo em conta as suas palavras, falar em falta de cultura desportiva e de cidadania quando dá este exemplo, debitando idiotices?

  • Só podemos estar num país de gente doente e sectária!
    O desporto é uma atividade nobre onde deveria ser promovida e incutida a ética e respeito. Aliás, este é um discurso que ouvimos de tantos dirigentes desportivos!
    No entanto, quando chega à prática, são os próprios dirigentes a implementar regras “de segurança” que apenas instigam a falta de tolerância. Como é possível continuarmos a achar normal que uma criança de outro clube possa ser alvo de injurias, falta de respeito ou até posta em causa a sua integridade física? Que ética é esta? É isto que o futebol tem para nos ensinar?
    O que seria normal é que aquele que desrespeitasse fosse punido e afastado dos complexos desportivos!
    Em vez disso, este dirigente “arrasa” um pai que gostava de ver futebol com ética e dentro do respeito! No futebol a pessoa normal é que passa a ser anormal!
    Alguma vez eu, ao assistir a um jogo de futebol, na bancada destinada aos apoiantes do meu clube, iria desrespeitar um adepto de outro clube que estivesse ali ao lado?
    Acresce que este dirigente lembrou-se de repente que o futebol é um evento privado! E então? A constituição e código civil acaba à porta dos estádios? Ou o estádio do Rio Ave é alguma república independente? Já agora: este senhor devia lembrar-se que o futebol é privado quando o Estado subsidia os seus clubes e subsidia a construção de estádios, complexos desportivos, pavilhões, etc.
    Nessa altura também devia ser privado e o Estado não devia meter lá nem um cêntimo dos nossos impostos, num negócio onde diariamente se conhecem esquemas fraudulentos, lavagem de dinheiro, fuga fiscal, etc… Enquanto falamos da Democracia dos outros esquecemo-nos daquilo que é a nossa “Democracia”!

  • Na verdade com dirigentes assim o futebol português não sai do pântano que está em termos de dirigismo desportivo. Salva-se um pouco a vertente desportiva…É que a argumentação deste dirigente faz-me lembrar a história daquele violador que em tribunal responde ao Juíz: ” Oh Sr. Dr. Juiz o que é que quer que eu fizesse, ela assim vestida estava mesmo a pedi-las”.
    Será que o Conselho de Disciplina da Liga não pode tomar atitudes sancionatórias contra alarvidades desta natureza?

  • Senhor Pedro Teixeira, o Senhor ou é burro, ou come palha. O Pai deste menino de 10 anos é um cobarde. Porque não foi ele, com a camisola do Benfica vestida?

    • Sr. Eduardo,
      Sem querer ofender, já pensou que ele, pai pode ser adepto e sócio do Famalicão e q tem direito a estar ali, ou queria q ele manda-se o filho para a bancada do Benfica por este ser simpatizante e o pai ficava na sua bancada de sócio? Só gente retardada vê o futebol com ódio clubistico…so falta dizerem q a culpa é do Benfica… Já vi jogos do porto com adereços ao meu clube na bancada do porto e foi tranquilo…mas lá está existem inergumes q não separam o espetáculo da raiva e ódio…

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