Na sequência da vitória do Sporting sobre o Arouca, Rúben Amorim, treinador dos leões, abordou um tema que ultrapassa os limites do desporto: a participação cívica através do voto. Durante a conferência de imprensa pós-jogo, foi questionado sobre a preponderância do futebol na sociedade e, especificamente, se os jogadores portugueses do Sporting haviam exercido o seu direito de voto, tendo em conta que o jogo coincidia com um dia de eleições.
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Amorim, refletindo sobre a sua experiência pessoal e a atual realidade da sua equipa, admitiu que durante a sua carreira como jogador, a política não era uma prioridade, mencionando que os profissionais do futebol tendem a viver numa “bolha”. No entanto, destacou uma mudança significativa na sua abordagem atual e na da sua equipa técnica e staff, enfatizando que todos votaram antecipadamente, cumprindo assim o seu dever cívico.
“Quando era jogador não tinha grande atenção sobre isso, vivemos um bocadinho numa bolha. A equipa técnica e staff votou antecipadamente, fizemos o nosso dever cívico“, afirmou.
O treinador do Sporting destacou a diversidade política dentro do grupo como um aspeto positivo, sublinhando a importância de manter um ambiente saudável onde cada um possa ter as suas próprias convicções. Amorim relembrou a velha máxima de que não se deve discutir política, futebol e religião, sugerindo que o respeito pelas diferentes opiniões deve prevalecer.
“Temos uma grande diversidade ao nível político, é muito saudável, mas, sim, votámos antecipadamente. Cada um tem as suas convicções e não se mexe na política, no futebol e na religião, por isso, é seguir isso“, acrescentou.
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Esta abordagem de Amorim não só ressalta a responsabilidade social e cívica dos profissionais do desporto como também promove a ideia de que, apesar das suas exigentes agendas, é possível e importante participar ativamente nos processos democráticos. A iniciativa do Sporting em votar antecipadamente serve de exemplo, não apenas para outros clubes e atletas, mas também para o público em geral, sobre a importância do exercício do voto e da participação cívica.
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