Nacional

Roberto Martínez responde às críticas de Rúben Amorim

Roberto Martínez, treinador espanhol que irá orientar a Seleção Nacional

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com a Eslováquia, Roberto Martínez foi confrontado com as palavras de Rúben Amorim, em reação à convocatória da Seleção Nacional que não incluiu os nomes de jogadores do Sporting.

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Recorde-se que o treinador leonino referiu que a equipa das quinas não deve ser um lugar para servir de apoio aos jogadores, em alusão à justificação apresentada pelo selecionador nacional para as suas escolhas.

É importante saber que para as nossas escolhas temos um processo muito profissional, muito honesto e há muito trabalho. O treinador trabalha com os seus jogadores, é normal, é uma opinião emotiva, mas para mim é muito importante fazer um seguimento por uma ideia de jogo, do adversário e também do talento do jogador. O momento de forma é importante, mas o estágio de março é mais importante relativamente aos minutos e momento de forma. O de setembro, pela minha experiência, não é para ver o momento de forma, é para ver o que os jogadores podem oferecer à ideia de jogo, o compromisso, talento, paixão pela seleção. A convocatória não pode agradar a todos. Se alguém adora o futebol português tem uma opinião respeitável. O treinador sabe que temos de tomar decisões com processos profissionais. Vi jogo em Alvalade, sigo 82 jogadores, não trabalho com 23“, afirmou.

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Questionado sobre as várias reações que a sua convocatória suscitou, Martínez respondeu:

“É um ponto interessante. Temos mais de 80 jogadores a jogar nas principais ligas. Muitos populares, com carreira a alto nível, de patamar nível mundial. É normal que todos os adeptos tenham opinião. Para mim é importante ter uma linha de trabalho. Trabalhamos com a seleção 7 dias para dois jogos. Depois temos agora três estágios antes de um apuramento para um torneio europeu. O tempo de trabalho é muito importante, precisamos de ter uma relação. Precisamos de nos tornar mais competentes na ideia de jogo. Para mim é muito fácil, porque controlo a informação dos jogadores. Depois trabalho com jogadores, vejo atitude, paixão, o que quer fazer pela seleção. A escolha tem isso, mais o adversário, momento da época, porque não é igual setembro e março. Isso é experiência do jogo internacional. Mas a escolha é muito profissional e honesta. Depois as convocatórias não são para agradar a todos. Opiniões gosto, é futebol. É parte da nossa vida”, concluiu.

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