Internacional

Resposta arrasadora de Kátia Aveiro a quem a acusa de viver às custas de Ronaldo

Cristiano Ronaldo e a sua irmã Kátia Aveiro

Kátia Aveiro recorreu à sua página de Instagram para responder a quem a acusa de viver às custas de Cristiano Ronaldo e a quem diz que, se não fosse o irmão, não seria ninguém.

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A irmã do craque português lembra que o lema da sua família é ajudarem-se uns aos outros e recorda o dia em que, enquanto emigrante, enviou o seu primeiro ordenado a Ronaldo para que este comprasse os ténis que tanto queria.

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Esta sou eu, com 20 anos (como empregada de mesa) em Inglaterra. Ontem recebi uma ofensa (aliás, tenho recebido nos últimos dias muitas até) que se não fosse meu irmão eu era uma ninguém e até hoje seria uma empregada de mesa se não fosse ele, como se isso me ofendesse.

Sei que não preciso provar quem sou a quem só me vê nas redes socais ou na imprensa: aí o que veem é tão pouco, mas vou explicar o orgulho que tenho em mim, eu amo a minha história. Sabem, nessa altura consegui juntar dinheiro para comprar um apartamento, fiz a carta de condução também com o dinheiro de servir à mesa, entre tantas coisas; também ajudei a minha mãe e os meus.

Nessa altura o meu irmão mais novo (que vocês conhecem bem) tinha 13 anos: eu trabalhava 16 horas por dia e tinha meio dia de folga por semana; com o meu primeiro ordenado comprei-lhe uns ténis que ele queria tanto e ainda lhe enviei dinheiro escondido na palmilha dos ténis. A vida mudou sim, ele cresceu e os lugares mudaram um pouco sim, mas a história de cada um não desmerece a do outro. É esse o percurso na minha vida e dos meus em que eu me espelho e que agradeço todos os dias da minha vida. Eu era emigrante sim com muito orgulho, sem imaginar que anos depois iria àquele hotel como cliente.

Construí tanta coisa que guardo até hoje como exemplo e com tanto orgulho. Ajudei e fui ajudada pelos meus, era esse o lema da nossa vida e é até os dias de hoje, uns pelos outros: quem não entende isso (eu compreendo a amargura e falta de compreensão) contra isso não posso fazer nada – eles nunca saberão o que vivemos – então seria perda de tempo explicar o que só eles imaginam. A única coisa que posso desejar é paz a essas pessoas, é sentir pena de não fazerem parte da nossa vida, porque realmente eu e os meus fomos uns privilegiados.

Deus cuidou de tudo ao detalhe e só Lhe posso agradecer e à minha família que tanto amo. Imprensa, comentadores e fiscais de internet, sejam mais, porque sem isso vocês continuarão a ser meros pedestres desta estrada que é a vida (e acreditem a lei da semeadura é implacável). Um dia escrevo um livro. Paz e amor é o que desejo para vocês. Do fundo do coração“, escreveu.

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