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Pinto da Costa elogia Calado e deixa farpa ao Benfica

Pinto da Costa na bancada do Estádio do Dragão

Pinto da Costa concedeu uma grande entrevista ao canal sul-africano SuperSport, onde deixou em aberto a possibilidade de voltar a candidatar-se à presidência do FC Porto.

Não faço ideia se me recandidato. Hoje, se tivesse que decidir, talvez me recandidatasse, mas ainda falta mais de um ano. Num ano acontece tanta coisa, temos de pensar noutros fatores, no interesse do clube. Não fugirei à responsabilidade se entender que sou necessário. Mas um ano no futebol é muito tempo”, afirmou.

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O presidente dos dragões não tem dúvidas de que há boas alternativas para comndar o clube, caso não se recandidate.

“Há muita gente boa. Mas uma coisa que já disse e repito: o FC Porto não é uma monarquia, é um clube. Não vou interferir se não me recandidatar. Não vou interferir numa possível luta eleitoral a apoiar este ou aquele ou em votar este contra aquele. Naturalmente exercerei o direito de voto, mas ninguém saberá em que votarei”, referiu.

Pinto da Costa assegurou também que não apoiará eventuais candidatos à presidência, entendendo que tal contribuíria oara dividir o clube.

Tomar parte de alguém seria ajudar a dividir o clube. Os sócios é que têm de escolher, têm-me escolhido a mim. Se não for candidato, têm de escolher outro. Não falta gente de certeza com capacidade para isso. Mas eu apoiarei o que for eleito, mas até ser eleito não terei qualquer ação na chamada campanha eleitoral, que eu nunca fiz“, disse.

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Por ultimo, Pinto da Costa abordou o comentário desportivo em Portugal, entendendo que o mesmo deve estar destinado aos antigos jogadores, deixando farpas ao Benfica.

É importante o contributo de pessoas que conhecem o futebol por dentro. Nas televisões há programas que teoricamente são sobre futebol, mas que não se discute nada sobre futebol. E as únicas pessoas que realmente acrescentam alguma coisa para o futebol são os antigos jogadores. É o Octávio [Machado], o Rodolfo Reis, o Calado, o Jorge Amaral. Os outros são postos ali para defender o Benfica, como se o futebol fosse uma guerra e estivéssemos num tribunal permanente. Não faz sentido“, afirmou.

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