Pinto da Costa concedeu uma entrevista ao Porto Canal, onde reagiu à escolha da UEFA em eleger o Estádio do Dragão como o palco para receber a final da Liga dos Campeões.
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Uma escolha que mereceu a sua aprovação.
“Foi com muita satisfação que tomei conhecimento de que a UEFA marcou a final da Liga dos Campeões para o dia 29 de maio aqui no Estádio do Dragão. É uma prova de confiança na estrutura do FC Porto, porque não é fácil num tão curto espaço de tempo, e só hoje tivemos a confirmação oficial de que a final ia ser realizada no nosso estádio. É uma prova de confiança total na nossa estrutura e tenho a certeza de que tudo irá correr da melhor forma. É importante para o FC Porto, para o futebol português, para a cidade e para o próprio país“, afirmou.
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O presidente do FC Porto considera que esta escolha será uma forma de limpar a imagem de Portugal, depois dos festejos do título do Sporting, em que se verificaram confrontos e vários ajuntamentos.
“Demonstra que em Portugal se podem organizar grandes eventos mesmo em pandemia e depois da vergonha a que se assistiu em Lisboa, há dois dias, é necessário desmanchar essa má imagem que Portugal deu a todos e que as autoridades em Lisboa deram ao permitirem cenas degradantes em termos de defesa da saúde pública“, referiu.
Pinto da Costa destacou também o papel da Federação Portuguesa de Futebol nesta escolha da UEFA.
“Tudo isto é possível porque a Federação Portuguesa de Futebol, nomeadamente o seu presidente, têm um grande prestígio na UEFA. Quando avaliam a realização desta final aqui, porque conhecem bem o FC Porto, a UEFA acredita, aceita e vem calmamente aqui. Estou certo de que tudo vai correr da melhor maneira. Sei que os adeptos compreenderão a situação e serão, como têm sido sempre, recatados e apoiantes desta medida”, disse.
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O líder dos dragões realça ainda a presença de adeptos na final da Champions, que contará com seis mil pessoas nas bancadas.
“Depois, tem outro lado positivo que é, ao exigir a UEFA público no estádio, e com toda a razão porque não há nenhum motivo para que isso não acontecesse, levou a que agora o Governo autorizasse que haja público nos estádios na última jornada do campeonato para apanhar a boleia e não ficar cada vez mais desacreditado“, considerou.
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Por último Pinto da Costa criticou a decisão do governo e da DGS em permitir a presença de público nas bancadas dos estádios, apenas na última jornada da Liga.
“É uma medida oportunista e que eu reprovo porque vai contra a verdade desportiva, pois cria uma desigualdade entre as equipas que jogam em casa e as que jogam fora. Há jogos importantes, decisivos, e há equipas que vão ter apoio e outras não. Isto é colocar as equipas e os clubes em desigualdade. Se serve para limpar esta atitude estúpida de permitir que haja milhares de pessoas em todos os espetáculos em recintos fechados e no desporto não seja possível. É realmente lamentável que não se defenda a verdade desportiva e que não tenham feito pelo menos nas duas últimas jornadas para que todos os clubes pudessem ter a oportunidade de ter o apoio do seu público“, concluiu.