Na recente reunião com jovens adeptos do FC Porto na Praia da Luz, Pinto da Costa, presidente histórico do clube desde 1982, expressou os motivos que o impulsionaram a apresentar novamente a sua candidatura à liderança do clube. O dirigente não poupou críticas a Antero Henrique, ex-CEO da SAD portista e a Joaquim Oliveira, destacado acionista, expondo um cenário de tensão nos bastidores da política interna do clube.
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Pinto da Costa revelou um episódio ocorrido em outubro passado, em que Antero Henrique teria visitado a casa da sua filha, tentando dissuadi-lo de avançar com uma nova candidatura. Segundo o líder dos azuis e brancos, o antigo dirigente teria alertado para as dificuldades e ataques que surgiriam pós-janeiro, numa tentativa de inclinar a balança a favor da candidatura apoiada por ele, a de André Villas-Boas. Esta revelação surge num momento de grande especulação sobre as dinâmicas de poder dentro do clube.
O presidente garantiu que as ideias atribuídas ao ex-treinador não refletem a sua verdadeira postura para com o clube, afirmando que Villas-Boas “era incapaz de querer mal ao FC Porto”.
aO ataque de Pinto da Costa estendeu-se a Joaquim Oliveira, marcando presença destacada na apresentação da candidatura de Villas-Boas. Costa questionou as intenções por trás do apoio de Oliveira, sugerindo que existem planos para deslocar aspectos significativos do clube para Lisboa, algo que considera inaceitável.
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Entre as críticas, destacou-se também a oposição ao projeto de Centro de Alto Rendimento proposto por Villas-Boas, apontando falta de viabilidade e autorizações necessárias, além de implicar questões ambientais devido à localização em reserva ecológica.
Este conjunto de declarações intensifica a atmosfera de disputa no período pré-eleitoral do clube, refletindo não apenas divergências de visão para o futuro do FC Porto, mas também uma clara divisão entre diferentes fações dentro da estrutura do clube. Com as eleições a aproximar-se, os adeptos portistas encontram-se numa encruzilhada, ponderando o legado de Pinto da Costa e as promessas de mudança representadas pelos seus opositores.
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