Os especialistas dos diários desportivos O Jogo, A Bola e da rádio Observador analisaram o desempenho de Gustavo Correia no FC Porto-Chaves.
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Os especialistas foram unânimes e consideram que Rúben Ribeiro merecia ter visto o segundo amarelo, depois de ter atirado a bola para André Franco.
Aos 37 minutos, os dragões queixam-se de penálti por assinalar, por falta de Bruno langa sobre Zé Pedro. Apenas Jorge Coroado e Pedro Henriques considera que não havia razão para marcar o castigo máximo.
Aos 77 minutos os azuis e brancos voltam a queixar-se de uma grande penalidade, no lance entre Bruno Langa e Fábio Cardoso. Apenas Jorge Coroado e Fortunato Azevedo consideraram não haver motivo para a marcação de penálti.
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Aos 89 minutos, novamente Bruno Langa envolvido numa eventual grande penalidade, desta vez após uma entrada sobre Francisco Conceição. Jorge Coroado e Pedro Henriques consideram a decisão acertada, enquanto Duarte Gomes dá o benefício da dúvida.
Aos 90+7 minutos é unânime. Ficou por marcar uma grande penalidade contra o FC Porto, por falta de Grujic sobre Sandro Cruz.
Veja abaixo as análises completas:
A análise de Pedro Henriques
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A análise de Duarte Gomes
Foi ‘diabólico’ o FC Porto-Chaves, que se disputou no Dragão. O jogo, arbitrado por Gustavo Correia, teve grau de dificuldade altíssimo, muito por força dos vários lances que ocorreram nas áreas, quase todos de análise técnica subjetiva. Neste tipo de jogos, raramente há consensos o que é compreensível, tendo em conta a natureza complexa dos vários contactos.
Segue análise técnica aos lances mais determinantes do jogo:
6′ Kelechi disputou lance com Alan Varela, caindo depois sobre a perna do adversário de forma que nos pareceu totalmente fortuita. Não houve imprudência nem negligência, apenas um contacto ali inevitável. Bem o árbitro ao nada assinalar.
28′ O árbitro optou por ser diplomático, mas Rúben Ribeiro tinha mesmo que ter visto o cartão amarelo, que no caso seria o segundo. O flaviense atirou a bola contra o peito de André Franco, em ação claramente antidesportiva. O momento não terá sido vislumbrado em campo e infelizmente o VAR nada podia fazer para ajudar o seu chefe de equipa.
34′ Guima esboçou tentativa de disputar a bola e pode até ter tocado ligeiramente no pé de André Franco, mas esse eventual contacto (?) não determinou a queda, sobretudo daquela forma, do jogador azul e branco. Lance bem analisado na área do Chaves.
37′ Zé Pedro e Bruno Langa saltaram à bola, ambos na tentativa de a disputar. O jogador do Chaves não teve a atenção que devia ao dividir o lance com o adversário, atingindo-o com o cotovelo esquerdo no rosto. O lance foi ingrato e difícil de avaliar, devido à movimentação dos dois jogadores. Na nossa opinião, a decisão correta seria punir a imprudência do moçambicano com pontapé de penálti.
41′ Kelechi desviou a bola de forma legal. Toni Martinez arrastou o pé direito no relvado, de forma a tentar levar o árbitro a assinalar pontapé de penálti. O espanhol simulou infração que não sofreu e por isso foi bem sancionado com cartão amarelo.
50′ Precipitação de Gustavo Correia, que beneficiou o infrator ao assinalar pontapé livre para o FC Porto, exibindo cartão amarelo (bem) a Bruno Rodrigues. A equipa azul e branca seguia com posse de bola, em jogada muito prometdora.
58′ Golo legal do FC Porto, marcado por João Mário, que estava em posição legal quando Pepê fez o passe na sua direção.
77′ Erro da equipa de arbitragem, em lance evidente nas imagens televisivas: Bruno Langa, sem bola em disputa, carregou de forma impetuosa e ostensiva as costas de Fábio Cardoso, cometendo falta passível de pontapé de penálti.
85′ Paulo Victor foi advertido com justiça, após derrubar Galeno na passada, cortando ataque prometedor conduzido pelo avançado do FC Porto. A decisão disciplinar foi correta, visto que na sequência da infração, a bola ficou atrás do jogador azul e branco, sendo pouco provável que ele a pudesse controlar para criar clara oportunidade de golo.
89′ Nova intervenção arriscada de Langa, ao efectuar tackle deslizante sobre Francisco Conceição dentro da sua área. O moçambicano jogou a bola primeiro, sendo que a velocidade que colocou na sua ação de algum modo ‘justificou’ o contacto posterior com o joelho do adversário. Em lance de análise muito subjetiva, é justo conceder a Gustavo Correia o benefício da dúvida.
90+7′ Antes de ser importunado pelo adversário que estava nas suas costas e antes ainda da bola tocar no braço do defesa azul e branco, Grujic colocou as duas mãos (uma delas na nuca) em Sandro Cruz, empurrou-o ostensivamente. A infração foi clara e a sua punição devia ter sido recomendada pelo VAR. Ficou por assinalar pontapé de penálti para o GD Chaves.
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