Após a vitória do FC Porto diante do Chaves, Sérgio Conceição analisou a partida, considerando que a sua equipa poderia ter feito mais, reconhecendo algum demérito pelo resultado curto para as oportunidades criadas. Ainda assim, também apontou o dedo à arbitragem.
“Os treinadores adversários tentam-nos surpreender com a estrutura que as equipas apresentam. O Moreno tinha utilizado um 4x4x2 contra o Benfica, Casa Pia, Estoril. Sabíamos que podia haver uma alteração. Muitas vezes defendiam com uma linha de seis homens. Havia pouco espaço por fora, muita gente por dentro a fechar o espaço interior, dentro do que é normal. Com todo o mérito. Entrámos bem no jogo, tivemos situações para definir melhor, concluir de outra forma. O trabalho dos jogadores foi importante. Mas depois há sempre alguns lances no jogo que nos deixa com muitas dúvidas… Na parte final, o Chaves criou dificuldades, com vários homens na frente. Mérito do Diogo Costa. Mas nós podíamos ter feito alguns golos que permitiam outro resultado. Ou por demérito da nossa finalização ou por não definirmos bem no controlo da bola… Houve alguns momentos de demérito nosso e da terceira equipa, o que fez com que acabássemos com uma vantagem mínima. Mas que valeu três pontos“, afirmou na flash interview da Sport TV.
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Conceição reconhece que a sua equipa, na parte final, teve de sofrer, deixando mais uma crítica à arbitragem.
“As equipas organizam-se bem defensivamente, têm jogadores fortes no momento de transição. É preciso ser equilibrado no que é atacar a baliza adversária e defender a nossa. Mas há uma reação natural da equipa adversária, porque houve alguma ineficácia ofensiva nossa e com um outro lance muito duvidosos que nos dariam um jogo muito diferente, mais aberto. São situações que… muitas vezes complica-se o jogo… Situações de vantagem que se devia deixar correr, não se deixa; Um ou outro lance na área que me parece penálti, mas é o que é, é o que temos. Temos de olhar para nós, perceber o que podemos controlar e ir para a frente com grandes dificuldades e trabalhar. É absolutamente normal para quem representa este clube”, concluiu.
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