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Jogou com Ronaldo no United e critica: “Não defende nos grandes jogos”

Cristiano Ronaldo de olho na bola no Manchester United-Newcastle

Em declarações ao programa The Overlap Fan Debate, da Sky Bet, Gary Neville deixou um reparo a Cristiano Ronaldo. O antigo defesa, que partilhou o balneário do Manchester United com o português, foi um dos que se manifestou a favor do seu regresso.

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Contudo, agora considera que Ronaldo pode ser um problema. O motivo prende-se com o facto de, no seu entender, o goleador luso não defender, algo que já evidenciava na sua primeira passagem pelos red devils.

Digamos que o Ronaldo tem de ser gerido. Em 2008, na meia-final da Champions com o Barcelona, fora de casa, ele jogou na lá frente com o Rooney e o Ji-Sung Park por fora e o Tévez ‘em cima’ do Busquets. Isto porque o Cristiano não trabalha o suficiente nos grandes jogos“, começou por dizer.

Ele joga lá na frente, mas ninguém começa a pressionar à frente. A ideia de que o Manchester United vai uma equipa pressionante não é verdadeira, ele não pressionava há 10 ou 15 anos. Sendo assim, qual é o estilo do Manchester United? Vão ser uma equipa de contra-ataque? Isso torna-se difícil quando se joga com equipas de um nível inferior a maior parte das vezes“, acrescentou.

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Assim sendo. Neville considera que Ole Gunnar Solskjaer terá de tomar decisões que privilegiem o equilíbrio da equipa, ainda para mais quando o Manchester United defrontar brevemente equipas como Tottenham, Manchester City e Liverpool.

“O Ole [Gunnar Solskjaer] vai ter de tomar grandes decisões nas próximas semanas para compensar a chegada do Ronaldo. Eles precisam de encontrar uma forma de jogar com o Ronaldo na equipa. Eu apoiei o seu regresso, ele é fantástico, adoro-o, mas o United tem de encontrar uma forma de jogar para compensar a sua presença em campo“, referiu.

Se lá colocar o Bruno Fernandes, o Mason Greenwood e o Paul Pogba com o Cristiano, vão jogar no contra-ataque, mas não vão ganhar campeonatos. Garanto que não vão. Por isso é preciso encontrar um equilíbrio na equipa“, concluiu.

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