A invasão russa na Ucrânia também teve as suas repercussões no futebol. São muitas as medidas que o desporto-rei tem evidenciado para dizer não à guerra perpetrada pela Rússia, a última das quais protagonizada por um jogador ucraniano.
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Andriy Voronin, treinador-adjunto no Dínamo de Moscovo, decidiu rescindir contrato com o emblema russo. Na despedida deixou duras palavras ao presidente russo Vladimir Putin.
“Putin? Talvez só queira estar nos livros de história, mas nunca estará… quanto muito estará como um criminoso. Detenham esse filho da p*** e ajudem os refugiados. Enviem armas para que nos possamos defender. Estou muito orgulhoso do nosso país. Temos cidades lindas e grandes pessoas. Continuaremos a lutar e vamos ganhar, mas o preço será muito alto. Tantos mortos… Vivemos em 2022 e não na era da II Guerra Mundial. Tenho amigos em Járkov, em Kiev e em Odessa, a minha cidade natal. Recebo mensagens a cada cinco minutos. É algo difícil de suportar. Só quero ajudar com dinheiro ou com o que for possível. Não sei se deveria dizer isto, mas se estivesse na Ucrânia agora mesmo, provavelmente tinha uma arma na mão“, afirmou em declarações citadas pelo diário desportivo espanhol As.
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“Não vejo nenhuma hipótese em continuar num país cujo exército destrói as nossas cidades e dispara contra civis. Deixei Moscovo antes que a cidade fique totalmente bloqueada. Não pudemos aterrar em Düsseldorf, então viajámos para Amesterdão. O meu pai, a minha sogra, a minha esposa e os filhos já estão lá”, acrescentou.
Voronin, antigo avançado por 75 ocasiões pela seleção ucraniana, pretende ajudar o seu povo a defender o país. Ao longo da sua carreira representou clubes como Borussia Mönchengladbach, Mainz 05, Colónia, Bayer Leverkusen, Liverpool, Hertha de Berlim, Dínamo Moscovo e ainda Fortuna Düsseldorf.
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