João Mário concedeu uma longa entrevista ao diário desportivo A Bola, onde abordou a surpreendente decisão de renunciar à Seleção Nacional.
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O médio do Benfica assume que o pouco tempo de jogo que teve com Roberto Martínez foi um dos motivos para esta decisão.
“Foi um pouco do resultado de toda a experiência que tive este ano. Tive momentos muito bons no Benfica e quase todos os momentos, não vou dizer negativos, mas menos bons, foram sempre na sequência de pausas para a seleção“, começou por explicar.
“Queria dedicar-me cada vez mais ao meu clube, onde me sinto cada vez mais valorizado. Depois houve situações menos positivas este ano a nível de seleção, especialmente no último estágio, no qual chegava ao meu ponto máximo de carreira, de concretização, pois era o melhor marcador do nosso campeonato, com uma confiança no máximo em mim. Portugal tem uma seleção tão forte que obviamente todos os treinadores podem ter cada opção, e olhando à minha concorrência na seleção era mesmo muito forte, e nessa altura acho que tens de ser sincero contigo mesmo. Quando estás no teu ponto máximo de carreira, vais à seleção de Portugal, que joga com o Liechtenstein, e tu jogas um minuto… (…) Se tu, no teu ponto máximo da carreira, não dá para mais… tens de ser humilde e reconhecer. Dizer muito obrigado e agradecer a pessoas como ao João Pinto, ao presidente da FPF, que sempre me trataram muito bem, mas tens de ser sincero contigo mesmo e terminar”, afirmou,
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João Mário revelou que conversou com Rafa, que também já havia renunciado à Seleção, assim como com Roger Schmidt, antes de tomar esta decisão.
O médio deixa a equipa das quinas com 56 internacionalizações, três golos marcados e a conquista do Euro 2016.
