Jorge Jesus voltou a falar sobre a sua polémica saída do Benfica no final do ano passado, em entrevista a Renato Maurício Prado, jornalista do UOL Esporte.
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O técnico português revela que teria de pagar uma indeminzação milionária, caso decidisse apresentar a demissão e criticou o timming dos dirigentes do Flamengo em tentar contratá-lo.
“Aquele era um momento difícil, pois se eu pedisse a demissão do Benfica teria que pagar uma multa de 10 milhões de euros. Por isso, tinha sugerido que só viajassem para Portugal no final de janeiro, quando a situação seria mais fácil para negociar. Mas quiseram ir em dezembro e a sensação que tenho é que, quando me visitaram, já tinham tomado a decisão de contratar o Paulo Sousa. Foram apenas cumprir uma obrigação social para comigo“, afirmou.
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Jesus deixou ainda críticas à postura de Marcos Braz e Bruno Spindel, vice-presidente e diretor executivo do Flamengo respetivamente, pela forma como se comportaram aquando da sua estadia em Portugal, numa operação de charme para o levar de volta ao clube.
“Foram ver um jogo do Benfica no camarote do FC Porto, deram várias entrevistas, criaram uma balbúrdia desnecessária. Se me quisessem mesmo, teriam ido em janeiro, como sugeri, e poderíamos ter acertado“, concluiu.
