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Jesus fala da saída do Benfica, dispara em todas as direções e arrasa Pizzi

Jorge Jesus na conferência explosiva que antecedeu o Arsenal-Benfica

Jorge Jesus falou pela primeira vez da sua saída do Benfica no final do ano passado, precipitado por uma discussão com Pizzi, após o clássico com o FC Porto.

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O técnico assume que sabia não ter mais condições para continuar no comando técnico das águias e, olhando para a atual situação do Benfica, considera que não era o problema.

“Houve muita pressão política no clube. Quando o presidente, que me levou de volta [para o Benfica], foi deposto, eu sabia que mais cedo ou mais tarde iriam tirar-me [da equipa] também. Houve um jogo, da Liga dos Campeões, que vencemos o Dínamo de Kiev por 2-0 e fomos vaiados no Estádio da Luz! Isso acontecido, garantindo a qualificação [para a fase a eliminar], num grupo em que o Barcelona foi eliminado! Já não havia mais ambiente. Depois ainda houve a indisciplina do Pizzi [capitão da equipa], que disse um monte de disparates a um dos meus adjuntos, num jogo em que eu estava suspenso, e aí tudo desandou. Mas quando saí, o Benfica estava a três pontos dos líderes e apurado para os oitavos-de-final da Champions. Hoje, está a 15 pontos [n.d.r. são 14] da liderança. O problema era só eu?“, afirmou em declarações ao site brasileiro UOL Esporte.

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Recorde-se que Pizzi já se havia pronunciado sobre a propalada discussão, defendendo não se sentir responsável pela saída de Jesus do comando técnico das águias.

Jesus revelou ainda as equipas que mais gostou de treinar.

“O Flamengo de 2019 e o Benfica do meu primeiro ano, campeão português em 2009/2010. Essa também era uma equipaça. Tinha Luisão, David Luiz, Fábio Coentrão, Ramires, Pablo Aimar,, Saviola, Dí Maria… Tinha prazer. Mas o grupo que mais gostou de mim foi o do Flamengo“, concluiu.

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