No programa Universo Porto de Bancada, do Porto Canal, Francisco J. Marques acusou o Sporting de manter uma relação de subserviência em relação ao Benfica.
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“Estamos a assistir à subserviência do Sporting em relação ao Benfica. O Sporting está a fazer o mesmo papel que fez o Vitória, o Belenenses ou o Boavista. Está exatamente igual, mas com a miragem dos dois lugares diretos na Liga dos Campeões. De repente, o Sporting acordou para a vida achando que, assumindo uma posição de subserviência em relação ao Benfica, poderia atingir o FC Porto“, começou por dizer.
O diretor de comunicação dos dragões critica o silêncio dos leões em relação aos mais recentes processos ligados ao Benfica.
“Só assim se consegue perceber este acordar repentino e a disparar sempre que pode contra o FC Porto e não ter recorrido do caso E-Toupeira, em que o Sporting foi a grande vítima. (…) Devíamos estar a assistir a uma indignação em relação à pena do responsável pela morte do Marco Ficini, mas disso ninguém fala. Porquê? Porque há uma subserviência do Sporting em relação ao Benfica”, referiu.
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Francisco J. Marques aponta também o dedo à comunicação social, por não ter continuado a investigação da revista Sábado, relativamente “à lista secreta de Luís Filipe Vieira no camarote da Luz“.
“Esse trabalho está escondido porque põe em causa o Benfica, porque mostra um modo de atuação muito condenável, muito criticável. Estas coisas noutro país seriam mais descortinadas, mas aqui há uma aliança entre uma parte dos meios de comunicação numa proteção ao Benfica e aos responsáveis do Benfica, designadamente ao seu presidente.
Isto é uma pescadinha de rabo na boca: Benfica, Sporting e media. O Sporting assume uma posição de subalterno em relação ao Benfica para ter proteção dos media e atingir o FC Porto“, concluiu.
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