António Perdigão da Silva, antigo árbitro e comentador, protagonizou um dos testemunhos mais fortes da última sessão do julgamento do processo E-Toupeira.
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O ex-comentador do Porto Canal revelou que foi alvo de insultos e ameaças “olhos nos olhos”, até a SAD do Benfica sair do caso, por ausência de pronuncia de corrupção.
“Até o Benfica sair do processo – o que não concordo e fico indignado – não deixei de ser insultado e perseguido. Violaram a porta do meu domicílio, partiram o vidro da porta de entrada, fui insultado na rua, a minha família perseguida“, afirmou num testemunho realizado por videoconferência.
Perdigão da Silva diz ainda que está “desempregado há dois anos”, por “não aceitarem afrontas contra o Benfica”. Na sua ótica, os motivos pelos quais foram perseguidos deveram-se ao facto de fazer análise de arbitragem.
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Segundo o Ministério Público refere que o “ex-colaborador do Porto Canal e assessor da SAD do FC Porto“, foi uma das pessoas que viu a sua vida bisbilhotada pelo arguido José Augusto Silva, a pedido de Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico do Benfica.
Quem também foi ouvido na sessão de ontem foi Hugo Gil, que se apresentou como analista e criador de conteúdos. Foi confrontado com uma mensagem que enviou a Paulo Gonçalves, a questionar sobre um processo de difamação no qual era arguido, garantindo que não obteve resposta por parte do ex-dirigente encarnados.
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Hugo Gil revelou ainda que escrevia para as redes sociais do Benfica e que era pago pela sua empresa.
“Não ganhava nada através do clube. Ainda faço esse trabalho gratuitamente“, atirou.