Numa noite em que as expectativas eram altas para a performance de João Félix contra a sua antiga equipa, o jogador português não dececionou, marcando o único golo que garantiu a vitória do Barcelona sobre o Atlético de Madrid. A partida, realizada no estádio Cívitas Metropolitano, foi palco de um encontro emocionalmente carregado para Félix, que enfrentou não só a pressão do jogo mas também a hostilidade vinda das bancadas.
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Apesar de uma primeira impressão que sugeria um desempenho discreto, Félix surpreendeu a todos com um momento de brilhantismo, emergindo “do nada” para marcar o decisivo 1-0. Este feito é destacado pelo Mundo Deportivo, que também notou o tratamento duro recebido pelo jogador, incluindo entradas agressivas de colegas de equipa como Savic.
“Esperava-se uma versão furiosa, tal como a que se viu na 1.ª volta. Não aconteceu, mas naquele momento apareceu do nada e precisou de um único segundo para executar: 0-1. Além disso, sofreu alguns ‘tackles’ violentos de um ex-companheiro de equipa, Savic, pouco antes de ser substituído perante a rejeição das bancadas“, pode ler-se.
O ambiente hostil pré-jogo foi amplamente documentado, com o jornal AS destacando os atos de vandalismo contra a placa de Félix localizada no exterior do estádio, onde adeptos chegaram ao ponto de queimar uma camisola do jogador. Esta antipatia dos adeptos transpôs-se para as bancadas, com Félix sendo alvo de assobios ao longo de toda a partida.
“Muito altos. Algo que nunca se tinha ouvido. Seguiam o jogador português sempre que este tocava na bola“, pode ler-se.
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Contrariamente a esta receção negativa, o desempenho de Félix no campo falou por si. O SPORT lembra que esta não foi a primeira vez que Félix deixou a sua marca contra o Atlético, tendo já demonstrado a sua capacidade de decisão na primeira volta da La Liga com um golo de pé direito. Apesar de ter passado grande parte do jogo sem chamar atenção, o momento do seu golo foi suficiente para silenciar as críticas e mostrar que, em campo, João Félix é capaz de elevar-se acima das adversidades.
“Uma vez mais ‘esmagou’ a sua antiga equipa com um remate de pé direito na zona do ponta de lança. O resto do tempo passou despercebido no relvado. Não celebrou, mas os seus companheiros, sim, festejaram. Foi vaiado a cada toque na bola, que… não foram muitos“, pode ler-se.
Já a Marca lembra que Félix foi brindado com assobios do início ao fim e apesar disso deu uma nota positiva à sua exibição.
“Desde que o seu nome soou nos megafones, os adeptos dedicaram-lhe uma enorme assobiadela. O ’14’ do Barcelona viveu esta realidade durante toda a partida até ao momento em que silenciou o estádio. O internacional luso disputou uma partida incómoda a nível emocional. Regressou àquela que foi a sua casa e não foi bem recebido. Apesar de não ter participado em demasia, também não acusou os assobios que recebeu sempre que tocava na bola: marcou, com o interior do pé direito, depois de uma grande assistência de Lewandowski. A vingança do ex“, pode ler-se.
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A celebração contida de Félix contrastou com a efusão de alegria dos seus companheiros de equipa, evidenciando o respeito que mantém pelo Atlético de Madrid, apesar das circunstâncias. No entanto, a sua performance reiterou a sua importância estratégica para o Barcelona, deixando claro que, mesmo face a hostilidades, seu talento é inquestionável.
A noite no Cívitas Metropolitano foi uma prova de fogo para João Félix, que não só enfrentou adversários no campo, como também combateu a antipatia e o desrespeito vindo das bancadas. Com o seu golo, Félix provou mais uma vez ser um jogador de calibre mundial, capaz de se destacar nos momentos mais desafiadores.
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