Segundo adianta as escutas reveladas pelo Correio da Manhã, Jorge Mendes terá imposto ao Benfica a contratação de Carlos Vinícius.
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A 17 de julho d 2019, três dias antes de o brasileiro ser oficializado no Benfica, Jorge Mendes liga a Carlo Ancelotti, na altura treinador do Nápoles, a queixar-se dos entraves levantados pelo clube para a transferência do jogador. O empresário avisa que se esses entraves não fossem ultrapassados, iria “ter muita dificuldade” porque “há gente que não está convencida” e que “não quer” o jogador.
Recorde-se que Vinícius era jogador do Nápoles, mas havia estado emprestado ao Rio Ave e ao AS Monaco em 2018/19.
Na mesma conversa, Mendes confessa que Vinícius só atraía o interesse de apenas dois clubes.
“São amigos meus, senão ninguém o compra, é impossível“, afirma.
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A ideia inicial era transferir o avançado para o Wolverhampton, mas o negócio não se concretizou, uma vez que não lhe foi concedida a licença de trabalho em Inglaterra. Não tinha as internacionalizações necessárias pela seleção do Brasil e não foi aberta uma exceção.
Por isso o Benfica surgiu como alternativa, onde chegou a troco de 17 milhões de euros. Um valor que está na mira da Autoridade Tributária, uma vez que na altura, Vinícius era avaliado em sete milhões de euros.
Outro problema foi convencer o Nápoles a aceitar o número de prestações pedidos pelo Benfica para pagar esse valor. O salário de Vinícius também foi uma questão difícil de ultrapassar, uma vez que o jogador exigia um milhões de euros líquidos por ano. Mendes deu a entender que Luís Filipe Vieira “não queria pagar esse dinheiro”.
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Recorde-se que Vinícius encontra-se neste momento emprestado ao PSV Eindhoven.
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