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Dolores Aveiro: “Sem o futebol Ronaldo não era ninguém”

Cristiano Ronaldo posa ao lado da mãe Dolores Aveiro

Dolores Aveiro recordou o momento em que Cristiano Ronaldo trocou o Sporting pelo Manchester United em 2003. Apesar de não querer ver o filho partir para longe, a matriarca do clã Aveiro não lhe cortou as asas.

No final [do jogo com o Manchester United] ele disse-me: ‘O Manchester está interessado em mim’. E eu: ‘Mas vais para lá, tão novinho?’ E ele: ‘Mãe, não me cortes as asas’. E assim foi. Ir para o continente com 11 anos? Custou, mas valeu a pena. Nos primeiros dois anos esteve sozinho mas depois deixei tudo e vim para cá“, afirmou no podcast ADN Leão.

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Dolores não tem dúvidas de que sem o futebol a vida de Ronaldo seria muito diferente.

Sem o futebol não era ninguém, era um pedreiro. Se fosse pedreiro nunca era o melhor pedreiro do Mundo. As pessoas não dão valor como dão ao futebol. O Hugo era um grande jogador, quando estava no Andorinha queria ir para o Benfica, mas não o deixaram sair e ele desistiu. A Kátia também jogava. Ele chegou a ser apanha bolas em jogos do Sporting. Ganhava 500 escudos”, referiu.

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A infância de Dolores também não foi nada fácil.

A minha juventude? Fazia cestos. Eu sustentava a minha casa e tinha de trabalhar muito. Tinha 20 e tal anos. Tive o meu primeiro filho com 20 anos, o Ronaldo é o quarto. A Kátia tinha 8 anos quando ele nasceu e eu tinha 30 anos. Não tenho boas memórias dos meus pais. Queriam era meter-nos a trabalhar para fazermos dinheiro. O meu pai chateava-nos no fim de semana e eu chateada fazia mais cestos. Num dia normal fazia 110 cestos, chateada fazia 130. Era trabalhar, trabalhar e trabalhar. A maior alegria que tenho são os meus netos, tenho 10“, enalteceu.

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