O Benfica recorreu à sua newsletter para mais uma vez atirar-se à arbitragem do Sporting–Gil Vicente (4-1).
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Os encarnados referem que nesta partida ficou “visto uma utilização sofrível de uma ferramenta que deveria ajudar o futebol, mas pelo contrário tem servido sobretudo para desvirtuar a competição”.
“Mais um dia normal de VAR em Alvalade: penálti a favor do Sporting com falta fora da área. Penálti perdoado ao Sporting por abalroamento de Adán. Apenas mais do mesmo nesta época. E a questão tem de ser colocada: o que motivou a aparente inação do VAR em lances tão clamorosos? Até quando continuaremos a assistir, jornada após jornada, a erros gritantes em jogos dos adversários mais diretos, sem que o VAR interceda, como deveria, no sentido de repor a justiça devida?“, pode ler-se na News Benfica.
As águias lembram a urgência de haver equidade e transparência nas decisões, considerando que os erros são sempre cometidos a favor dos mesmos.
“É urgente que, de uma vez por todas, haja equidade na aplicação dos critérios de arbitragem. É urgente que, de uma vez por todas, haja transparência, haja justiça, haja condições que potenciem a salutar competição desportiva. São demasiados erros. Demasiados erros em favor de uns, sempre os mesmos, demasiados erros em prejuízo de outros, sempre o Benfica. Não há justificação possível para que tal aconteça. Que produto é este que temos para valorizar? Tal como está atualmente a ser tratado, este produto pura e simplesmente não é valorizável. Lamentamos muito, mas não é”, refere.
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“A propalada vontade de melhorar o futebol português não chega. As palavras vãs servem para coisa nenhuma, além de permitirem que nada se faça e tudo continue como está. É necessário que se atue incisiva e eficazmente para que se corrija o que está mal. A bem do futebol português. O Benfica recusa-se a assistir impávido e sereno a este triste espetáculo que nos é oferecido semana sim, semana não. Medidas precisam-se!”, acrescentam.
O Benfica lança ainda medidas urgentes a adotar para garantir a transparência do VAR.
“É fundamental que as comunicações da equipa de arbitragem, nomeadamente entre VAR e árbitro principal, sejam tornadas públicas para que se perceba o que está na base de decisões tão polémicas. E é também essencial que se realize uma auditoria ao VAR, nomeadamente nos lances de fora de jogo, como forma de reforçar a confiança na utilização da ferramenta ou, caso seja aplicável, na correção dos erros mais comuns que venham a ser eventualmente identificados. A quem e a que interesses serve a falta de transparência? Urge eliminá-la já para a próxima época“, concluiu.
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