Segundo adianta o diário desportivo Record, o depoimento de Francisco Geraldes em outubro de 2020 foi um dos elementos determinantes na formalização da acusação de fraude contra Rúben Amorim e o Sporting.
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Recorde-se que a Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF) apresentou uma queixa contra os leões pelo facto de Amorim assumir o papel de treinador principal, quando na verdade foi contratado como adjunto.
“A partir de março de 2020, a seguir ao Silas, entrou o Rúben Amorim como treinador principal. Com o Silas saíram também os outros elementos técnica. Com o Rúben Amorim veio o Carlos Fernandes e o Adélio Cândido, que estavam no Braga, como adjuntos do Rúben Amorim. Da equipa técnica anterior manteve-se o Emanuel Ferro“, refere o Relatório Final da Comissão de Instrutores, assinado por Filipa Dias e divulgado pelo Record.
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De acordo com a mesma publicação as afirmações de Geraldes corroboraram a tese defendida pela ANTF. O médio do Rio Ave referiu que era Amorim que dava os treinos, transmitia as instruções da SAD ou dirigia as palestras antes das partidas. Tudo funções destinadas ao treinador principal.
Outros fatores que pesaram na decisão da Comissão de Instrutores foram a diferença salarial entre Amorim e Emanuel Ferro, com o primeiro a ganhar 40 vezes mais que o último e a presença nas conferências de imprensa, “deixando sobressair a sua autoridade no comando dos jogadores e da equipa técnica”.
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Assim Filipa Dias acusa Rúben Amorim de violar o artigo 133º (Falsas declarações e fraude) e a SAD de desrespeitar o artigo 83º do Regulamento Disciplinar da Liga.
O treinador arrisca uma pena de um a seis anos de suspensão de atividade, enquanto a SAD pode vir a pagar uma multa.
