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Braga arrasa VAR do jogo com o FC Porto e levantam muitas suspeições

Matheus Uribe e Ricardo Horta disputam uma bola no SC Braga-FC Porto

Na sua newsletter Voz da Legião o SC Braga pronunciou-se sobre a intervenção do VAR na partida com o FC Porto (2-2).

Os bracarenses denunciam aquilo que consideram ter sido intervenções tóxicas.

O VAR deveria ser uma ferramenta de essencial auxílio à verdade desportiva, mas já por várias ocasiões mostrou ter uma intervenção tóxica no jogo“, atiram.

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Os arsenalistas consideram que os VAR’s portugueses procuram intervir em todas as jogadas, ao invés de respeitar o protocolo, que refere que só devem intervir em lances de claro e óbvio erro.

“Desde logo, o respeito pelo protocolo. ‘O árbitro poderá ser assistido por um vídeo árbitro (VAR) apenas em situações de claro e óbvio erro ou incidente grave não detetado‘, pode ler-se no protoloco do VAR. Talvez na ânsia da busca pela presença no palco mediático, há muitos VAR’s que fazem uma interpretação abusiva e até absurda desta premissa. Ao contrário da Premier League, em que só há intervenção externa em situações claras e evidentes, em Portugal procura-se o erro no detalhe, sempre em busca do mínimo toque que, bem ou mal, evidente ou pouco claro, sustente uma grande penalidade ou uma expulsão“, referem.

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O SC Braga questiona ainda os foras de jogo, levantando dúvidas sobre a empresa responsável pela calibragem das linhas que permitem ao VAR e AVAR tomarem decisões.

“Depois, e tão ou mais importante, as calibragens das linhas de fora de jogo, a colocação dos pontos de referência e a necessária abordagem pedagógica a este novo ‘fenómeno’ do futebol português. Temos a certeza absoluta que ninguém terá problemas em afirmar que o golo que nos foi anulado em Moreira de Cónegos (o Ricardo Horta ‘só’ estava em jogo por 1,18 metros) deve provocar grande preocupação e até vergonha a todos os agentes do futebol em Portugal“, afirmam.

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“Esta situação inusitada – à qual se junta o absurdo fora de jogo mais uma vez mal tirado ao Ricardo Horta no jogo com o FC Porto, desta vez por mais de 15 metros (!) – levanta várias questões transversais a todos os clubes: este ‘fenómeno paranormal’ aconteceu apenas no jogo com o Moreirense, ou já tivemos outras calibragens falhadas, nomeadamente no nosso jogo com o Belenenses SAD, em que foi validado um golo claramente em fora de jogo ao nosso adversário? Quem nos garante que não voltará a acontecer algo idêntico no futuro? A credibilidade da empresa contratada externamente pelo Conselho de Arbitragem e que tem a responsabilidade de calibrar o sistema e de colocar as linhas de fora de jogo não estará fortemente colocada em causa? Quem garante a sua idoneidade? Quem garante que, em todo este processo de calibragem e colocação de pontos de referência, não há nenhum jogo de interesses?“, questionam.

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Por último o SC Braga questiona o número de câmaras presentes nos estádios.

“Por último, o número de câmaras presentes em cada um dos estádios e a influência que estas podem ter na boa utilização do VAR. Não se entende, nos dias de hoje, como é que ainda existe uma desigualdade entre Sporting, FC Porto e Benfica e todos os restantes clubes, SC Braga incluído. Como é que nos jogos disputados entre 15 clubes o número de câmaras nunca é superior a 8, e em contrapartida, em todos os jogos em que participam os três clubes acima mencionados, este número passa, no mínimo, para 12 câmaras? Mas será que há dois campeonatos diferentes? Exigimos igualdade na aplicação e cumprimento das regras e este propósito só poderá ser alcançado se a conjuntura de análise disciplinar for igual para todos. Sem exceção”, concluem.

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