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“Ameaçar demitir-me por causa de Ronaldo?” – Amorim responde (Vídeo)

Rúben Amorim em conferência de imprensa de antevisão a um jogo do Sporting

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Estoril, Rúben Amorim foi confrontado com a recente notícia oriunda de Inglaterra sobre a possível vinda de Cristiano Ronaldo para o Sporting.

A notícia do jornal The Times referia que treinador leonino opôs-se determinantemente à contratação do craque português, ameaçando colocar o seu lugar à disposição, caso a transferência acontecesse.

Em relação a Ronaldo, é jogador do Man. United. Nunca me foi apresentado, é impossível meter o lugar à disposição. Outras coisas me fariam mais rapidamente meter o lugar à disposição, não o faço porque tenho um compromisso com o clube, essa hipótese nunca se colocou“, afirmou.

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Quem chegou neste mercado e vai já ser convocado é Sotiris Alexandropoulos. Amorim explicou a contratação do jovem grego.

Vai ser convocado, até porque temos um número reduzido de jogadores, até porque quero que o Mateus Fernandes jogue pela equipa B. Temos de fazer essa gestão tendo em conta o futuro. Ligando com a pergunta anterior, não fomos ao mercado para compensar nada. O Sotiris é um jogador com 20 anos, internacional grego, pode jogar nas duas posições do meio-campo. Pode ser um 8, com caraterísticas diferentes do Matheus, mas acho que pode ser um excelente número 6. Não sabemos o que pode acontecer ao Ugarte daqui a um ano. Estou preocupado com o futuro, não só com o presente. Não fomos compensar nada, porque falhámos com o planeamento, mas estamos preocupados com o futuro”, referiu.

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Amorim deu a ainda a receita para o que resta do mercado.

Os objetivos são ganhar os jogos todos e fazer as contas no fim. Ainda há muitas competições, muitas ainda não começaram, e ainda temos muito para ganhar. A única forma de dar a volta a isto é ganhar jogos. Não é olhar para as coisas de forma abstrata porque eles têm dado o máximo, mas claramente temos de melhorar em certos aspetos. Tivemos atenção os jogadores que perdemos, já sofremos dois golos de bola parada. Não temos o Paulinho que é o avançado mais alto, não temos o Palhinha… mudou a fisionomia do grupo. Em vez de estarmos com fantasmas, tento arranjar soluções para não sofrer golos. Ganhando os jogos voltamos a dar a volta à crise. Trabalhamos num clube muito grande, muito exigente, e dar a volta a um momento mau talvez fosse a única coisa que faltasse. A forma de dar a volta é começar já pelo Estoril e ganhar jogos”, concluiu.

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