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A reação de Nélson Veríssimo à distância de 7 pontos do Benfica para os rivais

Nélson Veríssimo, treinador da equipa B do Benfica

Nélson Veríssimo entrou com o pé esquerdo no regresso ao comando técnico da equipa principal do Benfica, com a derrota no clássico com o FC Porto.

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O treinador dos encarnados assumiu que os seus jogadores estavam frustrados pela derrota, apesar da reação exibida quando conseguiram reduzir para 2-1.

Não caí de paraquedas. Tivemos dois treinos com a equipa, com jogadores com muita entrega e vontade na preparação. Relativamente ao jogo, entrámos muito bem, com 20 minutos muito bons, a dominar o jogo, com situações de perigo perto da baliza contrária e a criar uma grande oportunidade de golo com o Yaremchuk. Na sequência desse lance, sofremos dois golos de uma forma consecutiva. Ali, a equipa abanou um pouco mas conseguiu aguentar o ímpeto do FC Porto. Ao intervalo, o que foi pedido foi para manter o equilíbrio emocional e foi lançado o desafio de fazer um golo nos primeiros 10 minutos da segunda parte. Se acontecesse, sabíamos que o jogo iria ser relançado. Conseguiram com todo o mérito e toda a justiça. Logo a seguir acontece a expulsão. Foi um revés na nossa estratégia. Temos de reconhecer que com menos um jogador a equipa conseguir estar ligada ao jogo e conseguiu criar mais uma oportunidade de golo pelo Gonçalo Ramos. O FC Porto fez o 3-1 num momento em que a equipa acusava algum desgaste. Houve uma entrega total neste jogo no Dragão. Estamos frustrados com a derrota. Eles lá dentro estão chateados e frustrados porque sentiam que numa relação numérica de igualdade as coisas podiam ser de outra maneira. É seguir em frente”, afirmou em declarações à flash interview da Sport TV.

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A derrota deixou o Benfica a sete pontos de FC Porto e Sporting, mas Veríssimo não considera ser missão impossível a conquista do campeonato.

Missão impossível? Não. Não vou escamotear nem passar a banha da cobra. A situação está complicada. A história mostra-nos que vantagens de 7 pontos podem ser superadas, mesmo tendo dois adversários à frente. Temos de olhar para cada jornada como um jogo. Vai ser essa perspetiva até ao final do campeonato, com a obrigatoriedade de vencer. A partir daí, vencendo os jogos que temos pela frente, reduzimos distâncias para os rivais à nossa frente”, referiu.

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Por último o técnico revelou como viveu o turbilhão de emoções desta semana. Por um lado assumiu o comando técnico da equipa principal do Benfica, mas por outro perdeu a sua mãe.

Geri a situação de duas formas: mantendo o foco naquilo que era importante, o de estar presente com a equipa. Estes jogadores merecem. Estive de alma e coração relativamente ao que aconteceu. Quero enviar um abraço a todas as pessoas que me enviaram as condolências. A vida continua”, concluiu.

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