Na flash interview que se seguiu ao Belenenses SAD-FC Porto, Vítor Bruno analisou o triunfo azul e branco começando por referir as dificuldades que os azuis impõem quando arrancam a partida com 11 jogadores.
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Uma declaração que está a ser entendida como uma farpa ao Benfica, relativamente ao jogo em que a BSAD alinho com nove elementos.
“Um jogo num campo tradicionalmente difícil para nós, nos últimos cinco anos. Um adversário que sempre que em casa começou por 11 jogadores esta época apenas por uma vez perdeu por dois golos de diferença. O Belenenses SAD entrou com uma agressividade fortíssima, tivemos dificuldade em reagir. Até aos 25 minutos tivemos dificuldades em encontrarmo-nos. Depois, foi sempre a crescer. Percebemos onde podíamos ferir o adversário”, afirmou.
O treinador-adjunto dos dragões comentou ainda a jogada que resultou na expulsão de Yaya Sithole, à passagem da meia-hora.
“Sim, mas as regras são para cumprir, é um problema que a nós não nos diz respeito. Tentam travar jogadores com muito talento. O Fábio Vieira vê, nesses momentos, oportunidades para mostrar todo o seu talento e depois provoca comportamentos nos adversários como vimos“, referiu.
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Vítor Bruno procurou ainda explicar as alterações promovidas ao longo da partida, deixando uma palavra especial a Bruno Costa, substituído ainda na 1ª parte.
“Entrou muito bem o Francisco, todos os que entraram estiveram bem. [O Francisco] É um jogador irreverente, que não se esconde e procura os momentos de um para um, onde é fortíssimo. Mas não foi só o Francisco. Dói-nos muito na pele quando temos de mexer [na equipa]. O Bruno já tinha acontecido isto com o Sporting também, agora voltou a ser titular e a sair na primeira parte. Merece uma palavra porque tem sido um profissional exemplar. O Bruno cresceu muito nos últimos tempos. Fez-lhe bem ir fora para voltar. O crescimento também lhe deu muito. Mas merece uma palavra porque também é duro para um treinador“, disse.
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Por último o técnico recusa a ideia de que o campeonato está a ser discutido apenas por duas equipas.
“É uma falsa questão e é legítimo que o façam porque a distância começa a alargar-se um pouquinho para quem vem em terceiro, mas basta um jogo, uma semana… é tudo muito ténue“, concluiu.
