Internacional

“94M€ por Ronaldo foi a transferência mais barata da história”

Cristiano Ronaldo quando representava o Real Madrid

Ramón Calderón presidiu o Real Madrid entre 2006 e janeiro de 2009, gabando-se frequentemente de ter sido ele a fechar a transferência de Cristiano Ronaldo para o clube, antes de ser sucedido por Florentino Pérez.

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O antigo presidente do clube espanhol diz mesmo que a transferência de Ronaldo para o Manchester United por 94 milhões de euros foi barata.

Pelos resultados alcançados, tanto pessoal como coletivamente, ter trazido o Cristiano Ronaldo para o Real Madrid foi uma aposta vitoriosa e um sucesso indiscutível. Mas não tive nenhum mérito, fiz o que qualquer presidente teria feito no meu lugar. Foi uma oportunidade única que não podíamos perder e, embora não tenha sido fácil de convencer o Manchester United, a decisão do jogador tornou as coisas muito mais fáceis. Na altura pensou-se que pagar 94 milhões de euros [recorde de transferências à época] ao United fosse excessivo mas ouça, acabou por ser a transferência mais barata da história. Também tenho ótimas recordações do Fabio Cannavaro e do Ruud Van Nistelrooy. São dois exemplos como jogadores e como pessoas, que nos ajudaram muito, no campo e no balneário, a vencermos dois campeonatos consecutivos após três anos sem ter conquistado nenhum título espanhol”, afirmou em declarações ao site italiano Tuttomercato.

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O antigo líder dos merengues abordou ainda o regresso de Ronaldo ao Manchester United, considerando que a Juventus ficou a perder.

“A Serie A sempre foi uma liga muito competitiva, com clubes que são referência no futebol mundial e com adeptos realmente apaixonados. Nesta temporada, parece que o AC Milan e o Inter são os melhores candidatos a conquistar o Scudetto, tal como o Nápoles. A Juventus não está no seu melhor, mas é sempre uma equipa a ter em consideração. Sem dúvida, a saída do Cristiano não os favoreceu. O CR7 é um jogador que dá muito pela equipa onde joga, não só pelos golos que marca, mas também pelo seu espírito competitivo que contagia os companheiros“, concluiu.

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