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100 mil euros por amarelo, penálti e expulsão – As ofertas de Boaventura para favorecer o Benfica

Empresário César Boaventura

O Ministério Público acusou César Boaventura de quatro crimes de corrupção em favor do Benfica. O empresário é acusado de ter tentado aliciar três jogadores do Rio Ave e um do Marítimo na temporada 2015/16.

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Lionn foi um dos jogadores vila-condenses que Boaventura tentou comprar antes da receção ao Benfica a mando de Luís Filipe Vieira, na altura presidente dos encarnados.

Queria pagar-lhe 80 mil euros para ser penalizado com um cartão amarelo na primeira parte, fazer propositadamente um penálti e ser expulso na segunda parte, batendo com a mão no chão“, pode ler-se na acusação do Ministério Público.

O agente terá ainda garantido que “pagaria tudo em notas de 500 euros, a entregar depois do jogo“. Contudo, o brasileiro viria a recusar a oferta. Mas Boaventura insistiu, aumentando a parada para os 100 mil euros, recebendo nova resposta negativa.

O guarda-redes do Rio Ave Cássio também foi tentado com uma oferta de 60 mil euros para que “facilitasse a derrota da sua equipa“. Mas Boaventura recebeu nova nega.

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O empresário apontou então agulhas a Marcelo, oferecendo um contrato com um clube estrangeiro, caso provocasse uma grande penalidade. No entanto, o defesa recusou a oferta. Recorde-se que o Benfica viria a vencer o Rio Ave por 0-1, a 24 de abril de 2016.

Foi na penúltima jornada dessa temporada que César Boaventura abordou Salin, então guarda-redes do Marítimo, propondo-lhe uma transferência para um clube estrangeiro em que teria um salário de 300 mil euros por ano. Porém o guarda-redes francês não deu hipótese para insistir deixando assente que não iria aceitar a proposta.

As procuradoras Cristiana Mota e Ana Brandão exigem uma pena acessória que passa por proibir Boaventura de exercer a sua atividade profissional por um período de três anos e a pagar uma indemnização de 480 mil euros ao Estado.

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