André Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto, pronunciou-se acerca do desfecho do caso de corrupção que envolveu César Boaventura, destacando a ausência de acusações formais contra o Benfica.
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Durante uma sessão de esclarecimento realizada em Arouca, Villas-Boas manifestou a sua desilusão com o modo como as instituições responsáveis pelo futebol português lidaram com esta e outras situações similares.
“É triste perceber que, perante casos de evidente gravidade, as instituições não apresentaram uma resposta adequada“, declarou o candidato. Sublinhando a urgência de erradicar a corrupção do futebol português, Villas-Boas apelou a uma ação conjunta de todos os clubes grandes e das entidades reguladoras do desporto. Para ele, é imperativo que haja uma condenação inequívoca de todas as formas de coação, corrupção, injúria e agressão no âmbito desportivo.
Villas-Boas salientou ainda que a inércia das instituições presta um “mau serviço aos adeptos e amantes do futebol em geral”, enfatizando que casos como o de César Boaventura não devem ser ignorados ou minimizados.
“Todos os atos bárbaros, sejam eles de corrupção ou de outra índole prejudicial ao desporto, devem ser rigorosamente punidos, tanto publicamente quanto pelas próprias instituições“, acrescentou.
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Esta posição firme de Villas-Boas reflete a sua visão de um futebol português mais transparente e justo, onde a integridade do desporto seja salvaguardada acima de tudo. A sua intervenção coloca em evidência a necessidade de uma reforma profunda nas estruturas que governam o futebol no país, apelando a um compromisso mais robusto na luta contra a corrupção.
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