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Villas-Boas questiona decisões da SAD sobre a Academia na Maia

André Villas-Boas, potencial candidato â presidência do FC Porto, no Web Summit.

No decorrer de uma ação de campanha em Penafiel, no Museu Municipal, André Villas-Boas manifestou a intenção de solicitar esclarecimentos à SAD do FC Porto, referindo-se especificamente a decisões que considera deverem ser pausadas até à realização das eleições presidenciais do clube, marcadas para 27 de abril. Este pedido surge na sequência de declarações e ações de campanha de Pinto da Costa, atual presidente e recandidato, em Espinho.

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Villas-Boas expressou a necessidade de transparência e partilha de ideias para o bem comum do clube, enfatizando que todas as decisões deveriam refletir o melhor interesse futuro do FC Porto.

O nosso bem comum é o bem do FC Porto“, afirmou, acrescentando que é essencial para os candidatos divulgar suas visões e propostas aos associados.

Um dos pontos centrais da sua intervenção foi a questão da academia da Maia, um projeto apoiado pela atual administração da SAD e pela candidatura de Pinto da Costa. Villas-Boas revelou que a sua candidatura irá enviar uma carta à SAD solicitando esclarecimentos sobre decisões consideradas estruturantes para o futuro do clube, que, na sua visão, deveriam ser adiadas.

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Especificamente sobre a academia da Maia, Villas-Boas expressou respeito pelos contratos estabelecidos, mas questionou a pressa na execução do projeto, argumentando que essa urgência pode não ser benéfica para o futuro do clube. Contrapondo-se à visão de Pinto da Costa, propõe uma abordagem diferente para a academia, concebendo-a como um centro de alto rendimento para as equipas profissionais, e defende que, por razões éticas e morais, o projeto deveria ser colocado em espera até depois das eleições.

Além disso, fez referência a uma academia anteriormente planeada para São Mamede de Infesta, com contratos assinados em 2016, apontando para a falta de progresso nesse projeto como um sinal de possíveis incongruências na gestão dos projetos do clube.

Esta posição de Villas-Boas destaca-se como um apelo à prudência e à reflexão nas decisões que afetam o futuro a longo prazo do FC Porto, sublinhando a importância de um processo eleitoral transparente e informado.

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