Na entrevista que concedeu à CMTV, Luís Filipe Vieira abordou a saída de Roger Schmidt do comando técnico do Benfica.
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O antigo líder encarnado recordou a lição que aprendeu quando demitiu Fernando Santos e como manteve Jorge Jesus contra tudo e contra todos.
“Aprendi uma lição [com Fernando Santos]. Geri pressionado. Nunca mais… a escolher um treinador escolhei quem eu quis. Trabalhei com Jesus durante seis anos. Contra todos, Jesus continuou. Não há lá uma pessoa que diga o contrário. O Rui Costa? Foi o primeiro. Chegámos às finais, era sinal que havia muito trabalho. Não vou desfazer uma equipa. Quando o Rui Vitória veio para o Benfica já estava escolhido há um ano. Disse-lhe que no dia que Jorge Jesus se fosse embora, poderia vir para o Benfica“, afirmou.
Vieira garante que, se fosse o tipo de presidente que impusesse treinadores, Rúben Amorim seria hoje o timoneiro das águias.
“Nunca impus um treinador. Se fosse assim o Rúben Amorim era nosso treinador. O Bruno Lage, na primeira divisão, devia ser o mais caro do futebol português. Quando chegámos a acordo com o Rui Vitória, passado uma hora liguei para o Lage e disse-lhe que ia treinar o Benfica“, concluiu.
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