Segundo adianta o Correio da Manhã, Luís Filipe Vieira nega ter sido o autor da oferta de bilhetes para os jogos do Benfica ao juiz desembargador Rui Rangel, no âmbito do processo Lex.
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O antigo presidente do Benfica assegura que foi Fernando Tavares, vice-presidente dos encarnados, e Jorge Barroso, advogado, que apresentaram essa oferta.
Além disso, Vieira também apontou o dedo a Domingos Soares de Oliveira, administrador financeiro da SAD das águias, assegurando que era este o responsável pela atribuição dos lugares na tribuna presidencial.
“Não era Luís Filipe Vieira que o fazia! Era Domingos Soares de Oliveira que o fazia“, pode ler-se no requerimento de abertura de instrução do processo Lex.
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A defesa de Vieira pretende evitar a sua ida a julgamento, provando que outros juízes também receberam “as mesmas vantagens” de Rangel (bilhetes para a tribuna presidencial e viagens para o estrangeiro) e nada aconteceu.
“O Ministério Público (MP) não determinou – e bem! – a extração de qualquer certidão para procedimento criminal relativamente a tais indivíduos e a tais magistrados, depreendendo-se que não o fez por ter constatado que não havia o menor indício da existência de um acordo ilícito”, lê-se no mesmo documento.
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O Ministério Público acusa Rui Rangel de interceder em favor de Vieira num processo fiscal “para conseguir uma decisão rápida”, em troca das ofertas de bilhetes para os jogos do Benfica.