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Vice-presidente do FC Porto agrediu dirigente no Estoril e ninguém viu

Pinto da Costa, presidente do FC Porto, com o vice-presidente do clube Adelino Caldeira

A revista Sábado dá conta de novidades no que diz respeito ao caso da agressão de Adelino Caldeira, vice-presidente do FC Porto, a Nuno Lobo, presidente da Associação de Futebol de Lisboa.

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O caso ocorreu em setembro de 2013, no camarote presidencial do Estádio António Coimbra da Mota, na Amoreira, numa partida que terminou empatada a duas bolas.

Todas as testemunhas presentes naquele momento negaram ter visto qualquer tipo de agressão, entre elas Pinto da Costa e Fernando Santos. Aliás, uma das testemunhas primeiro referiu ter visto a agressão, mas em tribunal alterou o seu testemunho.

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A procuradora Cristina Esteves refere que o poder do FC Porto é tão grande que ninguém no camarote testemunhou este momento.

A audiência de discussão e julgamento foi esclarecedora quanto à influência e ao poder do FC Porto, nada que já não fosse do conhecimento geral, mas o tribunal a quo [significa juiz ou tribunal de instância inferior que produziu a decisão] logrou firmar a sua convicção sobre a prova produzida, de acordo com as regras processuais, atribuindo credibilidade a quem de facto a merecia, o que desde já se louva (…)“, cita a Sábado, a resposta do Ministério Público ao recurso apresentado por Adelino Caldeira que contestou para o Tribunal da Relação de Lisboa a condenação pelo crime de ofensa à integridade física simples.

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Quase oito anos depois dos factos o ‘vice’ portista foi condenado ao pagamento de 2100 euros a Nuno Lobo, para além das despesas judiciais.

Contradições existem sim nos argumentos utilizados pelo recorrente para tentar abalar a convicção firmada pelo tribunal a quo e tentar fazer valer a versão das testemunhas cuja credibilidade foi validamente questionada pelo tribunal a quo (pelo teor das suas declarações, e ligações ao clube em causa [FC Porto], omissões de incidentes em relatórios…) em confronto com aqueles que atestaram terem presenciado os factos, confirmando a versão do assistente e da solidez da mesma desde o primeiro momento“, refere o Ministério Público na resposta ao recurso de Adelino Caldeira.

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